A corrida de obstáculos da vacina para chegar aos braços brasileiros.
Se o desenvolvimento da vacina contra a covid-19 foi uma corrida que quebrou recordes históricos de velocidade, implementar campanhas para que as doses cheguem à maior quantidade de pessoas possível, será uma corrida de obstáculos e, ao mesmo tempo, de resistência. A bagunça está novamente instalada no país.
Tudo que sabemos é que nada sabemos.
Não sabemos qual vacina tomaremos. Não há a menor ideia da data que começará a ser administrada. Não existem seringas e demais insumos para que a vacina chegue aos braços brasileiros. Tentam comprar em dezembro. Inacreditável. Mas não pensem que somos os campeões da bagunça, a Venezuela está à nossa frente. Por lá, o presidente acaba de firmar um acordo com o vírus. Ele não contaminará as pessoas por uma semana.
Enquanto dormíamos em berço esplêndido.....
Os políticos brasileiros devem ser contratados para dar aula de doutorado para os de outras nações, aulas de retórica vazia. Falam muito... Enquanto tecem suas abobrinhas diárias, outros países passaram à nossa frente. Assinaram contratos com empresas farmacêuticas que lhes garantem vacinar todas suas populações. O Chile é exemplar. Garantiu as duas doses de vacinas diversas (Coronavac, Oxford e Pfizer) para toda sua população em 2021. Bem organizado, também garantiu a segunda campanha de vacinação (outras duas doses) de todos em 2022. E ainda tem uma pequena sobra. Adquiriu mais de quatro doses de vacinas para cada habitante. Serão 84 milhões de doses para 19 milhões de habitantes.