A JBS passou a ser a maior empresa privada de capital aberto do país
JBS vira a maior empresa privada brasileira
A JBS passou a ser a maior empresa privada de capital aberto do país. Essa posição foi ocupada pela Vale durante dez anos. A JBS encerrou o ano de 2014 com receita líquida de R$120 bilhões. A empresa também alcançou o posto de maior produtora global de proteína animal e conta com 215 mil funcionários espalhados no mundo. Com quase 80% de suas receitas recebidas em dólar, provenientes de exportações e ainda de produção e vendas nos Estados Unidos, a JBS teve um aumento de 30% em seu faturamento líquido no ano de 2014. Além da posição honorífica, a empresa vem conseguindo diminuir sua dívida líquida, desta vez houve queda de 2,6% fechando o último trimestre do ano passado em R$ 25 bilhões. A companhia vai buscar crescimento orgânico em 2015. Diz que o processo de internacionalização, iniciado há dez anos, ainda não acabou.
A exigência dos frigoríficos está mudando o boi.
Nos últimos tempos, os grandes frigoríficos do país, como JBS, Marfrig e Minerva, vêm estimulando os produtores a castrarem os animais para que ganhem peso e gordura em partes nobres, entre elas a região lombar e o traseiro. Os pecuaristas que trabalham com a preocupação de produzir o "boi do futuro" sabem que a qualidade da carcaça e a padronização mostram como a escolha da genética certa pode ser determinante em um projeto de pecuária para ser rentável e não meramente patrimonialista (como continua a ser a imensa maioria). Muitos pecuaristas passaram a entender, recentemente, que padronizar o gado, através da pureza racial, é uma questão de sobrevivência, mas o debate da pureza é incipiente. Finalmente começaram a entender que a pecuária será cada vez mais desafiada pela alta performance da agricultura. Enxergaram que onde houver terra boa e tratorável haverá grãos e onde houver terra não tratorável, boa ou ruim, haverá vacas para produzir bezerros de corte. A pecuária de corte ficará mais enxuta, mais tecnológica e muito provavelmente o romantismo do boi criado só com capim desaparecerá ou será muito reduzido. Será, cada vez mais, preciso intensificar. Com confinamento ou alguma prática que se assemelhe a ele. Ou continuaremos a ter o "boi do passado".
A simpatia é um dos principais diferenciais no comércio.
Para quem visitou um dos parques ou centros de compras da Disney World e abriu os olhos para o comércio neles instalado, saiu com pelo menos um aprendizado: a simpatia é essencial para vender. Observem que a Cinderela e a Branca de Neve, por exemplo, nunca tem um mau dia. Como isso é possível? O estudo irá desvendar o segredo: a empresa Disney World (é uma empresa que vende diversão infantil) determina um exercício mental fácil de ser assimilado - "no palco" e "fora do palco". A área "fora do palco" é onde os membros do elenco - como os funcionários são denominados - podem descansar e discutir problemas pessoais e profissionais. Já "no palco" é obrigatório manter um sorriso no rosto e encarnar a simpatia em pessoa. A meta é vender ao cliente uma experiência memorável, "o lugar mais feliz da Terra". Cada empregado tem de contribuir para uma percepção positiva do negócio a cada minuto, não importa se é um vendedor atrás das centenas de balcões de vendas de todos os brinquedos possíveis de ser imaginados, não importa se é um dos membros do "elenco" ou se é alguém da limpeza.
A Disney não tolera grosseiros ou indiferentes, mesmo que eles sejam tecnicamente competentes. Todos devem ser amigáveis é o mantra dos dirigentes dessa imensa empresa. Isso significa chamar o cliente pelo nome, olhar nos olhos enquanto fala e manter a cordialidade com pessoas de todas as idades e etnias. Algumas situações são ensaiadas com base em minuciosos estudos de comportamento. Ao fornecer informações de direção (como chegar ao banheiro, por exemplo), a mão do funcionário deve estar sempre aberta como se estivesse fazendo um convite, e não apontando a direção só com o dedo indicador (um movimento ofensivo). Outra situação encenada é a de um grupo de turistas que discute sobre quem vai tirar fotos da turma. Nesse caso, o funcionário da empresa deve se colocar à disposição. A equipe também é treinada para manter os clientes informados sobre horários e alterações. É uma questão de respeito. As atrações tem hora para começar e terminar. Se um passeio de trem vai atrasar, o condutor deve pegar o alto-falante e explicar por que o serviço está atrasado e a qual a previsão de funcionamento. A verdade é que a Disney World não é apenas um mero parque de diversões, é um negócio que vende muito e usa a simpatia como um de seus principais diferenciais. Uma boa aula de comercialização de qualquer produto.
Falar de futebol e jogar conversa fora, na medida certa, pode salvar seu emprego.
Você talvez não seja o melhor profissional de sua empresa ou governo. Também é possível que não seja o que mais gera receita ou economiza. Mas se souber falar de futebol e jogar conversa fora, na medida certa, aumentará suas chances de salvar seu emprego. Isso é o que diz a Escola de Negócios Wharton (EUA), uma das mais renomadas do mundo. Os estudos realizados pela escola conduzem a pensar que a pessoa mais extrovertida, "boa-praça", aquela que manda, por exemplo, e-mails detalhando o novo restaurante ou comenta a rodada esportiva, enfim, que fala de outro assunto além do trabalho, está fazendo um bem danado para manter o seu emprego.
A escola estudou as comunicações eletrônicas (e-mails, intranet e mensagens instantâneas) de 8 mil profissionais, buscando as palavras-chave utilizadas por eles. Os profissionais de carreira mais estável eram os que utilizaram com frequência palavras tais como "almoço", "café" e "beisebol" em suas comunicações. Em geral, os tipos extrovertidos e sociáveis também são muito produtivos. Mas não é isso que os mantêm no emprego. Quando a pesquisa foi aos chefes e indagou os motivos da permanência no trabalho desse tipo de pessoa, eles não sabiam explicar, apenas diziam que havia "algo a mais".
A guerra contra a boneca.
A boneca grava e repete o nome do cãozinho da família. Lembra os hobbies favoritos das crianças. Hello Barbie é a boneca que a empresa Mattel aposta todas as fichas para ser um sucesso de vendas. Mas essa boneca está sendo contestada por ONGs que defendem os direitos das crianças. Começaram com uma petição para a Mattel não colocar à venda e dizem que farão uma campanha mundial contra o brinquedo.
Quem encabeça a guerra contra a boneca é a Commercial-Free Childhood (algo como "Infância Livre do Comércio"). A ONG afirma que a boneca não estará apenas falando com as crianças, e sim com um conglomerado de brinquedos cujos interesses são apenas financeiros. As crianças ficariam muito vulneráveis às iniciativas publicitária da Mattel. A boneca faz muitas perguntas às crianças e grava as respostas. Estas são enviadas via nuvem (cloud) para a empresa que através da tecnologia de reconhecimento de voz transforma em informação. É claro que as informações coletadas subsidiarão campanhas de marketing da empresa. A guerra apenas começou.