Brasil ocupa posição 32 no ranking mundial da felicidade
Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia e Suíça estão há anos disputando os primeiros postos do ranking mundial de países mais felizes. Esse estudo é realizado anualmente pela ONU. A edição 2019 foi publicada em 20 de março, coincidindo com o Dia Mundial da Felicidade. O vencedor foi repetido. A Finlândia é para a ONU o país mais feliz do mundo pelo segundo ano consecutivo.
As variáveis que contam para a felicidade.
Esse informe têm em conta variáveis como o PIB, as ajudas sociais, a esperança de vida, a liberdade, a percepção da generosidade e a qualidade de vida dos imigrantes. A parte superior da tabela desse estudo segue inamovível: os dez primeiros colocados são os mesmos há anos. Só mudam a posição entre eles. A Noruega, por exemplo, que havia sido a primeira em 2017, caiu para o segundo posto em 2018 e ao terceiro em 2019. O último posto é ocupado pelo Sudão do Sul, país assolado por uma guerra civil que já dura cinco anos e pela fome. No total, o informe pontua 156 países.
O Brasil do PIB per capta, da ajuda social e da distopia.
Povo da América Latina feliz é o da Costa Rica. Ocupa a excelente posição 12, acima da Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. O velho ditado que diz que "dinheiro não trás felicidade", encontra apoio nesse estudo da ONU. A dupla de países mais ricos do mundo - Estados Unidos e China - não têm povos claramente felizes.
Para o Brasil ocupar a mediana posição 32, três fatores foram decisivos: o PIB per capta, a ajuda social e a distopia. Causa perplexidade ver no quadro da ONU que os brasileiros não percebem a generosidade e nem a corrupção. Apesar desse posicionamento mediano, o decisivo "negativo" é a percepção que o povo faz da distopia. Essa palavra, em voga no cinema hollywoodiano, têm origem na medicina. Significa "a localização anormal de um órgão". Transplantada para a área social, pode ser entendida como "um lugar ruim para viver".