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Em Pauta

Na indústria da infidelidade, o Brasil está em segundo lugar

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/08/2019 07:32
Na indústria da infidelidade, o Brasil está em segundo lugar

O Brasil ocupa posições baixas em quase todos os setores industriais. Só alcança duas grandes marcas: está em segundo lugar nas indústrias de cosméticos e, creia, da infidelidade. Isso mesmo, somos um povo em que a traição dos casados gasta tanto dinheiro que, segundo a consultoria Ernst & Young, é uma variável importante para o PIB. Só perdemos para os EUA.

Na indústria da infidelidade, o Brasil está em segundo lugar

Adultério SA, neste instante ocorrem 4.500 traições.

Neste instante em que você lê estas linhas é possível que tua esposa ou marido esteja nos braços de outro. Há cada vez mais traições. Os aplicativos tiraram a infidelidade da clandestinidade e permitiram que ter um amante esteja ao alcance de qualquer um. Ser infiel tornou-se mais fácil e rápido. Ainda que o homem ganhe por goleada, cresce o número de mulheres que traem seus maridos.
A infidelidade é hoje um grande negócio, uma enorme caixa registradora capaz de gerar tanto dinheiro como carícias e beijos furtivos. Segundo a Ashley e Madison, a maior rede mundial de infiéis, neste momento, há pelo menos 4.500 brasileiros e brasileiras traindo seus consortes (ou será "sem sorte"?).

Na indústria da infidelidade, o Brasil está em segundo lugar

"A vida é curta. Tenha uma aventura".

Criada no Canadá, a Ashley e Madison, é a plataforma mundial para a traição. Dispõe de um número inacreditável em sua base de dados: 60 milhões de pessoas dispostas a trair, em 53 países. Está procurando uma "amante argentina", como a do Jô Soares? Basta acessar essa plataforma. E o crescimento é inigualável. São mais de 442.000 novos membros a mais por mês. Nela, as mulheres não pagam para inscrever-se. Os homens devem comprar pacotes de crédito para mandar as primeiras mensagens.

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