O aquecimento global é uma grande mentira?
Há quase quatro décadas o tema sustentabilidade tomou conta da agenda internacional. Governos do mundo todo se dizem preocupados e montam estratégias para "conservar o planeta". Os possíveis malefícios que o denominado aquecimento global pode causar à humanidade passaram a estar nas escolas, quase na mesma proporção da matemática e do português. Ser sustentável se tornou "cool". E ai de quem não for, será "apedrejado" pela mídia e redes sociais. Mas vamos tentar elucidar essa questão dando voz a quem não têm - aqueles que dizem que o aquecimento global é uma mentira.
O outro lado não precisa de espaço na mídia, o têm de sobra diariamente em todos os jornais do mundo. Existe algum cientista importante no Brasil que não navegue no barco do aquecimento global? Há centenas. O mais afamado é Ricardo Augusto Felício, doutor em Climatologia pela USP, que junto com sua equipe do departamento de Geografia tenta ecoar sua voz para mostrar que entramos em uma rota equivocada. Seus argumentos têm base científica importante. Ele afirma que "A força que eles [ cientistas a favor da existência do aquecimento global] que eles conseguiram para manter esta ideia vem do caos ambiental. O aquecimento global se tornou o mal para todos os problemas da sociedade, e isso é ridículo".
Felício esgrime com o debate com argumentos científicos ponderáveis: "O grande absurdo de tudo isso é achar que um elemento só controla tudo, dizendo que o CO2 ou outro gás causaria o efeito estufa. Este reducionismo é ridículo, é chamar todos os cientistas da história de idiotas. Primeiro, porque, que controla o clima da Terra é o Sol, e depois são os oceanos, que são 3/4 do planeta", explica o climatologista.
"O CO2 não têm nenhuma contribuição específica, sua taxa na atmosfera equivale a apenas 0,035%, no máximo, e a própria elevação deste gás é suspeita, se comparar as medições de satélite com as de superfície, não batem. Não dá para acreditar nisso..."
Outro argumento que serve para sustentar a teoria do aquecimento global, questionado pelo climatologista, refere-se ao derretimento do gelo nos oceanos, que estariam elevando o nível do mar. Felício rebate: "Para se ter uma ideia existem 160 mil geleiras no planeta, mas no máximo 50 são mapeadas. Vivemos no período interglacial, e nesta época, é da natureza dos gelos se derreterem, isso é geológico. O derretimento é resultado da devolução de água para o sistema hidrológico. Depois, o processo se inverte, e a água é depositada na geleira em forma de neve. Isso é um ciclo natural muito estudado na natureza", afirma. E complementa: " E a geleira que hoje derrete está dentro do oceano, ou seja, é água dentro da água, não altera nada, por isso, não eleva o nível do mar. Ele têm seus ciclos e variações, que aumenta um pouco o que é normal", sustenta.
As argumentações do doutor Felício são substanciosas e têm forte embasamento científico. Mas não podemos esquecer que os defensores do aquecimento global também apresentam argumento potentes e bem embasados. Mas não podem ficar falando sozinhos. A unanimidade é burra em qualquer lugar e em qualquer tempo. Só há uma posição correta nessa debate de um lado só: o mundo precisa estudar melhor o clima, algo tão ou mais difícil que enviar um foguete para Marte.
A rinite nossa de cada inverno
A rinite afeta até 30% dos adultos no Brasil.É uma alergia respiratória que acontece quando as vias aéreas sofrem infecção sem que a pessoa esteja gripada ou resfriada. Atualmente, cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros sofrem com essa doença. E US$20 bilhões são gastos com rinite no mundo. É um bela fábrica de tratamentos e de medicamentos.
Os sintomas dessa alergia são espirros repetidos, coceira no nariz, obstrução nasal e coriza, mas basta apresentar um deles para ser diagnosticado com o problema. Além disso, é um mal que atrapalha o sono e, logo, a produtividade. Não há como curar, mas é possível tratar para que não evolua. Uma das melhores teses para o tratamento da rinite é a produção de vacinas específicas para que os pacientes criem anticorpos contra as causas da alergia que os afetam. Mas, insisto, o tratamento não é uma cura e deve ser aplicado exclusivamente por médicos.
Criada uma vacina contra a gripe que se aplica com um emplastro
A conceituada revista médica "The Lancet" acaba de noticiar a invenção de um emplastro para aplicar a vacina contra a gripe. Uma equipe de cientistas norte-americanos criou um emplastro com micro-agulhas para substituir o tradicional furo feito pelas seringas. O emplastro criado é uma pequena tirinha com centenas de micro-agulhas, tão finas como um fio de cabelo, que penetram tão somente na superfície da pele, enquanto as seringas atingem a musculatura. A diferença está na dor. Esse emplastro agora inventado promete dor nenhuma ou insignificante. Acreditam que com o emplastro aumentarão a imunização de muitas pessoas que temem as agulhas, especialmente das crianças.