O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses
O Efeito Lúcifer e a desumanização dos alemães e israelenses
A BBC realizou recente pesquisa com 25 mil pessoas de 24 países para descobrir a nação mais popular do mundo e a mais malvista. O país mais popular, na avaliação de incríveis 60% dos entrevistados, como "uma influência positiva" para o planeta, é a Alemanha. Já os países mais malvistos, considerados por mais da metade dos terráqueos como uma "influência negativa", são o Irã, Paquistão, Coreia do Norte e Israel. Os alemães, descendentes de Hitler, viraram os fofos do mundo. E Israel, fundado em 1948 em nome da liberdade, da justiça e da paz, com apoio de todas as forças de esquerdas e humanistas, disputa hoje a lanterna da vilania global.
A tentativa de explicar o fenômeno é dada pelo "Experimento de Palo Alto", quando nove jovens, saudáveis e comuns, se voluntariaram para ficar encarcerados por duas semanas numa prisão simulada, montada em um porão da Universidade Stanford, em troca de US$ 15 por dia. Os guardas dessa prisão experimental seriam 15 jovens tão saudáveis e comuns como os nove prisioneiros.
Os prisioneiros seriam tratados por números e foram obrigados a referir-se aos guardas como "senhor oficial correcional". Nomes eram proibidos.
Ao final do experimento tinham desaparecido qualquer sinal de humanidade. "Esqueci que os prisioneiros eram gente" contou um guarda. Esse fenômeno é conhecido como desumanização ou efeito Lúcifer. O que interessa é o ambiente. Um ambiente onde há uma grande desigualdade de poder - como uma prisão - para que ocorra rotulagem e, portanto, desumanização. Os mais poderosos começam a colocar rótulos nos menos poderosos, perdem a compaixão. Os menos poderosos se tornam animais para os poderosos e acabam considerando a brutalidade e a violência normais.
Lembrem-se o primeiro passo é colocar rótulos: "reacionários", "comunistas", "petralhas", "tucanalhas", "macacos", "burgueses... a lista é imensa.
E a Alemanha e Israel? A Alemanha virou o país dos fofos por tornar-se uma sociedade igualitária, tolerante e quase totalmente desmilitarizada. Enquanto no Oriente Médio, os palestinos viraram prisioneiros dos israelenses.
Herança da mãe deixa príncipe inglês ainda mais encantador
Não é apenas uma fofoca, a realeza inglesa está entre as armas britânicas para a autopromoção. Não é à toa que os tabloides são conhecidos pela arte de tentar revirar a vida da família real. O fato mais recente, não é fofoca, está na herança deixada pela princesa Diana aos filhos. Há dois anos, Willian levou sua parte e, no próximo dia 15, é a vez de Harry, que vai completar 30 anos. O desejo de Diana Spencer era de que a herança fosse distribuída aos príncipes quando completassem 25 anos, contudo, após o trágico acidente automobilístico em que morreu, em 2007, os executores do testamento determinaram que William e Harry só teriam acesso à herança da mãe quando completassem 30 anos. Na ocasião, Diana estava acompanhada do milionário Dodi el-Fayed. Hoje, a fortuna da ex-princesa – ela perdeu o título – está avaliada em 24,7 milhões de euros) no dia em que completassem 30 anos. Harry vai ser o último a herdar os 12 milhões de euros.
Além das ações, joias, dos 21 milhões de euros que Diana teve direito após o divórcio do príncipe Charles e os seus pertences do apartamento de Kensington Palace, ficaram fotografias, cartas, quadros e filmes de família caseiros. O legado inclui o famoso vestido de manga bufante assinado pelos estilistas David e Elizabeth Emanuel e usado no casamento com Charles em 29 de julho de 1981.
Rotatividade garante menor gasto com carros oficiais
Só que isto acontece na Alemanha como parte das medidas do governo para reduzir os gastos públicos com automóveis de ministro e altos funcionários do Estado. O governo de Angela Merkel estabeleceu limite de 51 mil euros para o valor de cada automóvel ao serviço oficial, seja qual for a marca, modelo e extras a partir deste ano. Ao fim de 12 meses, o automóvel é vendido no vebeg.de. A rotatividade foi a maneira encontrada para que o contribuinte pague menos pelo serviço que, afinal, é usufruído pelos políticos.
No início de agosto, foi divulgado que o Ministério da Economia alemão vendeu ao preço de 47 mil euros um Audi A8 que tinha 71 mil quilómetros rodados. O automóvel foi adquirido no ano passado, quando o limite a pagar por cada carro era de 49,2 mil euros. O preço de mercado deste modelo é de 76,7 mil euros, se comprado na Alemanha. Funciona assim, o governo compra o carro a um valor muito mais baixo do que o preço de mercado, e vende quando ainda é quase um zero quilômetro. Neste caso, o custo anual para o contribuinte alemão foi de 2200 euros.
E por que tão barato? Marcas de topo, como a Audi, Mercedes e BMW, aceitam o esquema por uma questão de prestígio. Afinal, seus carros são conduzidos por membros do governo. Usados, os automóveis oficiais são disputadíssimos. Será assim quando Angela Merkel trocar seu Mercedes-Benz S600 e um Audi A8 W12.
O nome é Alibaba, mas o dragão é chinês e faz a Amazon e o eBay tremerem
O Alibaba está dominando 80% do comércio eletrônico na China. Agora, a gigante está dando passos larguinhos e se prepara para entrar na bolsa de Nova Iorque ainda em setembro. Jack Ma, CEO da empresa é considerado um verdadeiro homem de espetáculos, encanta. E tem motivos. A Alibaba está cotada em 15 milhões de euros. Há dois anos, o Facebook foi cotado a 12 milhões de euros. Na bolsa, a exposição é certeira e há expectativa de maior valorização.
No ano passado, a gigante vendeu US$ 248 milhões, dobro do que vendeu a Amazon e o triplo do que vendeu o eBay. Os lucros cresceram 400% no ano passado, para US$ 2,85 milhões, com uma margem de lucro de 48%. Isso não foi possível ainda nem para a eBay, nem para a Amazon ou até para o Google. E a Alibaba é uma lição. Não faz vendas diretas e opera na plataforma de empresas terceirizadas. Aguçou a Yahoo, que comprou 24% de participação. É um dragão gigante, na verdade, que faz tremer o mundo dos negócios da internet.