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Em Pauta

O lixo real: ideia de que tudo pode ser reaproveitado é falsa

Mário Sérgio Lorenzetto | 28/11/2013 07:43
O lixo real: ideia de que tudo pode ser reaproveitado é falsa

A realidade do lixo

Tanto se fala em reciclagem. A impressão que fica é a de que a totalidade do lixo coletado passará por reciclagem e será reaproveitado. A ideia é falsa. A composição do lixo é impeditiva de reaproveitamento com as tecnologias usualmente utilizadas no nosso país.

O lixo real: ideia de que tudo pode ser reaproveitado é falsa

A média do que é coletado e vai para reciclagem é de 4%. Dos 4% reciclados somente quatro itens têm destaque: são recicladas 98% das latas, 45% do papelão, 57% das pets e 33% dos vidros.

O lixo real: ideia de que tudo pode ser reaproveitado é falsa
O lixo real: ideia de que tudo pode ser reaproveitado é falsa

Turistas, prestem atenção ao cartão de crédito quando viajarem ao exterior, o pagamento não será em real

Cartões de crédito do Itaú, Unibanco, Santander e do Bradesco tiveram suas regras de conversão cambial modificadas. Esses bancos passaram a negar autorização de compra em reais de brasileiros em lojas físicas ou de comércio eletrônico com sede no exterior. O motivo explicado pelas instituições para tal modificação é a de que, embora o cliente pague em reais, os bancos pagam essa transação para o lojista, dois dias depois da compra, em moeda estrangeira. Os bancos só recebem o valor da compra do cliente mais de um mês depois, quando ele pagar a fatura. A instituição financeira, portanto, fica exposta à variação cambial desse período.

É uma mudança que dificulta e, provavelmente, onera mais o bolso de acordo com o câmbio dos brasileiros. Ficaram de fora apenas as lojas free shop nos aeroportos nacionais porque são empresas estabelecidas no país. Ao mesmo tempo, os bancos facilitarão a vida dos estrangeiros em geral e especialmente os que virão para a Copa do Mundo, uma vez que suas compras serão pagas na moeda de origem e não serão convertidas ao real.

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Banco do Brasil estuda adotar critério semelhante para cartões

O segundo maior emissor de cartões de crédito no país, o Banco do Brasil estuda se adotará esse bloqueio e quase com certeza terá o mesmo critério, só que paulatinamente. Mesmo em reais, a transação segue sujeita à cobrança dos 6,38% de IOF cobrado pelo governo federal para as compras com cartão no exterior. A melhor alternativa para fugir dessa nova regra bancária está nos cartões pré-pagos. São seguros, estão disponíveis em libra esterlina, euro e dólar, podem ser utilizados para pagamentos em lojas, hotéis e restaurantes e, também, para fazer saques em caixas eletrônicos.

O IOF cai de 6,38% para 0,38%, diferença enorme para quem cuida do próprio dinheiro. Em geral, não são cobradas taxas de qualquer espécie para esses pré-pagos, nem na emissão ou na recarga. A taxa de câmbio é fixada na carga, evitando o risco de variação cambial. Apesar dos bancos propagandearem as maravilhas do cartão pré-pago, eles são muito utilizáveis nos EUA e na Europa. Na América Latina, Ásia e África só terão alguma chance de uso quando sacar em caixas eletrônicos, poucos aceitam. A alternativa, só que menos segura, é levar dinheiro em espécie.

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O maior sorteio do ano e a possibilidade de grupos da morte

Marquem na agenda. Dia 6 de dezembro, sexta-feira da próxima semana, às 13 horas (horário de MS), na Costa do Sauípe (BA), ocorrerá o mais importante evento de 2013 para o mundo futebolístico – o Sorteio dos Grupos da Copa do Mundo. Seleções peso-pesado poderão cair em “grupos da morte” em consequência da decisão da FIFA de usar o ranking de outubro passado para definir os cabeças de chave do sorteio, isto é, os componentes do pote número um.

Serão quatro potes contendo o nome de oito seleções em cada um deles.

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Medida tem suas conseqüências e equipes podem chegar estafadas na fase final

Com essa novidade da FIFA, há o risco de alemães, franceses, italianos formarem uma das chaves e outra equipe do pote quatro estarem juntos, classificando apenas dois deles. A indesejável França, nossa carrasca nos últimos jogos válidos, poderá estar nos acompanhando junto com a sempre sólida defesa da Itália e outra seleção do pote quatro, nos deixando em situação que exigirá grande desgaste na etapa inicial.

Será o sorteio mais tenso e difícil de todas as edições da Copa do Mundo. Ainda que o discurso oficial seja o mesmo de sempre – “quem deseja ser campeão, tem de passar por qualquer adversário” – não se enganem, caso ocorra a formação de “grupos da morte”, quem passar para a fase seguinte estará estafado e com pouco tempo para recuperação.

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Teu rosto determinará a propaganda

Começaram a instalar na Inglaterra telas de cristal líquido para mostrar anúncios em uma rede de supermercados. Elas foram colocadas acima dos caixas e são capazes de identificar por meio de um scanner o rosto do cliente. Com a captação da imagem do rosto, apresenta propagandas selecionadas segundo o perfil do consumidor. Essa tecnologia de leitura facial foi desenvolvida pela empresa francesa Quividi.

É um software que permite detectar se o rosto é de um homem ou de uma mulher. Nos testes do software, a maior margem de erros deveu-se ao uso de bonés pelas mulheres. A margem de acerto, sem bonés, foi de 92%. Com a imagem do rosto, o sistema faz um cálculo e estima a idade de quem está em frente da tela e mostra o comercial específico.

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Brasil desperdiça profissionais com idade superior a 45 anos

Os indivíduos com idade superior a 45 anos representam 38% da força de trabalho nos Estados Unidos. Os dados, da pesquisa consultoria global de Recursos Humanos Manpower confrontam com levantamento feito por outra empresa, a PriceWaterhouseCoopers (assim mesmo, tudo junto) e que apontam que no Brasil, só 24% dos profissionais têm acima dessa idade. As empresas brasileiras ainda perdem por não conhecerem a forma de atuação com trabalhadores maduros.

O confronto de gerações está entre os pontos nervosos do problema. Algumas empresas temem que um profissional mais velho não se adapte ao chefe mais novo o que, para consultores de Recursos Humanos é um equívoco. A inabilidade de “engolir” um chefe jovem está mais ligada ao perfil do profissional que à idade. O mais cruel dos receios está na saúde dos trabalhadores.

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Medo de declínio da saúde eleva desperdício de profissionais

As rotinas de exames, mesmo os preventivos, aumentam a partir dos 40 e nem todas as empresas querem lidar com isso. Mais uma vez, a performance profissional depende do perfil do indivíduo e eventuais comodismos não se agravam com a idade, mas revelam o caráter de cada um.

O conselho dos consultores é deixar de lado os preconceitos e aproveitar experiência e conhecimento elevando a pluralidade da empresa por meio do encontro de gerações e não confronto. Além de conhecimento acumulado, não faltam dedicação e disponibilidade a quem já criou os filhos e põe a maturidade em prol da empresa. Olhar plural é a chave para quem deseja ver o negócio progredir.

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Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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