O vírus se espalha pela nossa voz. Quanto mais alta, melhor para ele
Mário Sérgio Lorenzetto | 07/06/2020 07:43
Estamos vivendo uma Guerra das Estrelas. O vírus é o lado negro. Temos um sistema de defesa celular de centenas de proteínas antivirais, nossos Cavaleiros Jedi. Agora estudam um Jedi específico, que usa uma arma específica e como o vírus revida a essa defesa. Essas batalhas, travadas no campo da bioquímica, ainda não têm um vencedor definido. Até agora, quem se escondeu dentro de casa, conseguiu se salvar do ataque do lado negro. Mas falta descobrir a enzima específica, o Jedi específico, o medicamento que cure. Por enquanto, o vírus possui uma enzima própria que varre nossos Jedi como poeira.
Nossa voz, a arma dos vírus.
A Universidade de Tulane, que sempre esteve voltada para as pesquisas privadas, situada em N.Orleans, acaba de comprovar que a maior parte da replicação do novo coronavírus ocorre no trato respiratório superior - nariz, boca e seios nasais. Isso facilita a difusão do vírus pela nossa voz. Nossa comunicação é sua transmissão. E aí está: agora existe um organismo adaptado à conversa humana. E mais: quanto mais alta for tua voz, melhor para o vírus.
A Universidade de Tulane, que sempre esteve voltada para as pesquisas privadas, situada em N.Orleans, acaba de comprovar que a maior parte da replicação do novo coronavírus ocorre no trato respiratório superior - nariz, boca e seios nasais. Isso facilita a difusão do vírus pela nossa voz. Nossa comunicação é sua transmissão. E aí está: agora existe um organismo adaptado à conversa humana. E mais: quanto mais alta for tua voz, melhor para o vírus.
Até no coral.
Considere onde começaram os surtos. Festas, call centers, estádios, frigoríficos, funerais, navios de cruzeiro e prisões. Em fevereiro, uma conferência médica, levou a 70 infectados. Um dos conferencistas falava muito alto, gritava. Uma festa, considerada inofensiva, onde cantavam alto, levou a mais de 50 pessoas infectadas. Mas a história mais esclarecedora veio de um coral de Washington. Seus 28 membros adoeceram, o maestro exigia em um dado momento, que as vozes atingissem o nível mais alto possível. Nem mesmo a música está segura. Precisamos liberar a voz de nossos melhores médicos e cientistas para que eles nos libertem do jugo do vírus.... e dos governantes.
Considere onde começaram os surtos. Festas, call centers, estádios, frigoríficos, funerais, navios de cruzeiro e prisões. Em fevereiro, uma conferência médica, levou a 70 infectados. Um dos conferencistas falava muito alto, gritava. Uma festa, considerada inofensiva, onde cantavam alto, levou a mais de 50 pessoas infectadas. Mas a história mais esclarecedora veio de um coral de Washington. Seus 28 membros adoeceram, o maestro exigia em um dado momento, que as vozes atingissem o nível mais alto possível. Nem mesmo a música está segura. Precisamos liberar a voz de nossos melhores médicos e cientistas para que eles nos libertem do jugo do vírus.... e dos governantes.