Onde nasceu Jesus Cristo?
Onde nasceu Jesus Cristo?
Raros são os estudiosos que ainda sustentam que Jesus tenha nascido em Belém. Há algo muito próximo do consenso de que ele tenha nascido em Nazaré. Dois dos quatro Evangelhos aceitos pela igreja, o de Marcos e o de João, afirmam que Jesus, bem como toda sua família, era oriundo de Nazaré. Essa aldeia era tão pequena de desprovida de importância que não aparece em um só mapa da época. Seus moradores não falavam o aramaico, a língua popular da época, e sim, um dialeto próprio. Nazaré era um povoado tão insignificante que os fariseus também criticavam Jesus por nele ter nascido. Inquiriam: "poderia nascer algo tão bom em Nazaré?"
Além de não ter nascido em Belém, Jesus também não nasceu no dia 24 dezembro. Essa é uma data escolhida pelos católicos aproximadamente 100 anos depois de sua morte. Os cristãos desejavam comemorar seu nascimento e escolheram essa data por ser o dia da grande festa de Roma - a festa em homenagem ao Sol. A igreja ocupou o espaço de um símbolo pagão - o sol - com um símbolo que lhe pertencia - o nascimento de Jesus em uma manjedoura. Aliás, as pesquisas arqueológicas publicadas em novembro de 2015, negam o nascimento de Jesus em uma manjedoura. Ele teria nascido no primeiro piso de uma casa onde normalmente guardavam os animais domésticos no inverno. E ele nasceu no inverno? Sim, pelo menos na época do ano a lenda está correta.
Seja como for, o Natal continua sendo uma bela lenda. Tão cativante que milhões de turistas continuam enfrentando toda ordem de problemas para sair de Israel e visitar, na Palestina, sob os olhares desconfiados de judeus e mulçumanos, as duas igrejas que foram construídas para comemorar o nascimento da personalidade mais importante da história. Duas igrejas de Belém? Mas não é apenas uma? A resposta é um tanto complexa. Há dois prédios - a Igreja ou Basílica da Natividade e a Igreja de Santa Catarina no mesmo local, mas há três religiões distintas que são proprietárias.
Exemplo de solidariedade. Você doaria suas férias para auxiliar um colega?
A história, que não é natalina, ocorreu na França. Jonathan Dupré descobriu que sua filha de 5 anos tinha câncer nos rins. Dupré não poupou esforços para acompanhar a filha durante o longo tratamento. Usou todo tempo de férias a que teria direito e demais direitos trabalhistas. Esgotou seu limite de dias de licença na empresa Groupe Pouchet (fábrica de recipientes de cristais). O que ele não esperava é que seus colegas doassem as próprias férias, somando 350 dias, para que ele pudesse continuar a cuidar da filha. A iniciativa dos solidários colegas foi possível graças a uma recente lei francesa que permite que funcionários cedam suas folgas, com permissão da empresa, para outros que tenham um filho menor de vinte anos doente, acidentado ou deficiente. Dupré receberá salário integral durante o afastamento. Se tivesse ocorrido no período natalino, seria um belo presente.
Velhas roupas para o Ano Novo.
No Brasil vive-se a crise do velho. Dá até para sentir o cheiro do final da década de 1980 no ar. Antigos dilemas de política econômica, agravados por profundos impasses políticos, estão jogando novamente o país em um quadro de decrepitude para o qual não se consegue enxergar qualquer rota consistente de saída. Continuar fazendo o que não deu certo no presente ou voltar a fazer o que tampouco havia dado certo no passado? Essas são as alternativas propostas pelos velhos de roupas velhas de Brasília.
A vitória de Macri, na Argentina, é um duro golpe na demagogia populista da América Latina.
Um novo vento passa pela América Latina. E ele vem das cálidas ruas de Buenos Aires. Foi na região de Buenos Aires que Mauricio Macri venceu uma contenda difícil contra seu oponente kirchnerista-populista. Não é uma vitória qualquer, desinteressante e enfadonha para o Brasil. É uma severa derrota para o casal Kirchner, para Dilma, que recebeu o adversário de Macri no Palácio do Planalto, e para todos os caudilhos nefastos que pululam pela América Latina. O novo mandatário argentino criticou sem complexos o governo de Maduro na Venezuela, por sua violação sistemática dos direitos humanos e seus atropelos à liberdade de expressão. Espera-se que Macri dê uma alternativa genuinamente democrática e liberal à demagogia populista e inaugure na América Latina uma etapa sem caudilhos de qualquer natureza ou ideologia.