“A gente chama os bombeiros umas 20 vezes no mês”, diz moradora sobre queimadas
Fogo em terreno atrás de condomínio é frequente e reportagem já publicou o problema duas vezes ano passado
Fuligem e fumaça fazem parte da rotina de quem mora no Residencial Pequiá, no Jardim São Lourenço, em Campo Grande. Moradora reclama que, por mês, precisa acionar o Corpo de Bombeiros pelo menos 20 vezes para apagar fogo que colocam em terreno que fica aos fundos do condomínio.
Neste fim de tarde, mais uma vez incêndio tomou conta da vegetação e a bancária Priscilla Pires Simão, de 39 anos, lamenta que ninguém faz nada e não se sabe se a área que queima é pública ou não. Recentemente, a Prefeitura de Campo Grande abriu a Rua Fernão Dias ali perto, que dá acesso à Avenida Três Barras, e ocupou parte do terreno onde ocorrem as queimadas.
“A gente não consegue descobrir quem é o dono do terreno, mas só queríamos que a prefeitura notificasse ele para ele mudar aqui e evitar essas queimadas. Já tem dengue com a lagoa enorme que se forma durante as chuvas e na seca é o fogo”, reclamou.
O mesmo local, no ano passado, foi alvo de matérias do Campo Grande News, em julho. A primeira em 24 daquele mês e a outra, dois dias depois. “Não se poda o mato, não tem calçada, é super movimentado”, contou.
Os bombeiros chegaram ao local por volta das 18h40 e começaram a combater as chamas.
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