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Direto das Ruas

Em "cruzamento problema", mulher é atropelada ao atravessar avenida

Este foi o 3º acidente em menos de uma semana no cruzamento onde moradores cobram instalação de lombada

Dayene Paz | 02/10/2021 09:18


Não demorou muito até o registro de mais um acidente no cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Rua do Aquário, em Campo Grande, o terceiro em menos de uma semana. Desta vez, uma mulher foi atropelada quando atravessava a avenida.

Câmeras de segurança de comércio registraram o acidente na sexta-feira (1º). A mulher atravessa próximo a faixa, quando a motorista do carro -  que seguia na Rua do Aquário - faz conversão para acessar a avenida e acaba atropelando a pedestre.

As imagens mostram o momento em que a motorista para o carro assustada e presta socorro à vítima. A mulher conseguiu se levantar e, aparentemente, não apresentava ferimentos.

Problema - É o terceiro acidente em menos de uma semana no cruzamento conhecido como "problema" na região. Na última quinta-feira (30), o Campo Grande News publicou reportagem, na qual os comerciantes cobravam lombada eletrônica no local.

O empresário Cristiano Rubini, de 41 anos, afirmou já ter presenciado dezenas de acidentes, inclusive, com mortes e afirma que, em sua maioria, são graves por causa do abuso de velocidade. "Os dois lados têm sua parcela de culpa, quem vem pela Ernesto Geisel, vem com uma velocidade muito elevada estando com o sinal aberto e até com o sinal fechado", afirma.

"Quem cruza a Ernesto também. Às vezes, o sinal está fechado, não respeita, acha que vai dar tempo e acaba acontecendo essas colisões. A gente fica preocupado, porque só em 10 dias, foram três acidentes. Uma hora ou outra, como já aconteceu, vai acabar alguém morrendo", diz. "O sinal existe, ele só não é respeitado", complementa.

O apelo feito pelos comerciantes para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), é de instalação de uma lombada eletrônica. "Uma lombada eletrônica com limite de 50 km/h antes do sinaleiro resolveria", afirma Cristiano.

A reportagem do Campo Grande News entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber se há algum planejamento da Agetran para a região e ainda não obteve retorno.

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