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Direto das Ruas

“Muito triste”, diz mulher após ver mausoléus da família violados

Por morar em Costa Rica a estudante ficou sabendo da situação através de uma amiga

Por Geniffer Valeriano | 11/06/2024 13:59

“É muito triste ver que nem que as pessoas falecem pode ter paz”, diz Elaine Godoy, 39 anos, que foi surpreendida após ser avisada que mausoléus da família haviam sido violados. No Cemitério Cruzeiro estão sepultados o sogro, sogra, cunhada, avô e avó do marido da estudante.

Por morar em Costa Rica, que fica a 326 km da Capital, a última vez que o casal visitou os mausoléus foi em janeiro deste ano. Com férias previstas para julho, os dois se programavam para ir até o cemitério e realizar as manutenções necessárias.

“A gente não sabe se faz tempo, nós moramos em Costa Rica e ficamos sabendo por uma amiga da família que havia ido em outro velório e decidiu visitar a capela. Meu esposo entrou em contato com o primo para ir lá e tirar foto para vermos como estava”, contou.

Capela violada no cemitério do Cruzeiro (Foto: Direto das Ruas)
Capela violada no cemitério do Cruzeiro (Foto: Direto das Ruas)

Ao ver as fotos do local, Elaine diz que ela e o esposo ficaram desesperados e muito tristes. “O meu esposo está bem arrasado com a situação, ficamos sabendo ontem a noite. Só a estrutura estava estragada, foi arrancada a janela, a porta, o armário que guardava os produtos de limpeza, os vasos que estavam lá quebraram, as flores foram jogadas no chão”, relata.

Além dos mausoléus da família, no local ainda foram encontradas outras que também estavam danificadas. Elaine ainda conta que essa é a primeira vez que isso aconteceu com a família. “Eu fico triste porque tem muitas pessoas que nem estão sabendo o que está acontecendo com a capela deles”, finaliza.

Para o Campo Grande News, a Prefeitura de Campo Grande lamentou o ocorrido. "Infelizmente essas situações os casos de furtos e depredações têm sido recorrentes no Cemitério do Cruzeiro, mesmo com as rondas feitas pela Guarda Civil Metropolitana (GCM). Por isso, a administração municipal pede que a população ajude a combater isso, denunciando para a GCM pelo telefone 153 os autores como também quem compra esses materiais furtados dos cemitérios".

(*) Matéria alterada às 17h45, do dia 11 de junho de 2024, para acréssimo do retorno da prefeitura.

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