Terreno é tomado por lixo e matagal no Tijuca, reclama morador
Além de lixos e entulhos jogados no matagal, no Jardim Tijuca, construção inacabada também incomoda moradores
Matagal com lixo ocupa metade de rua, que seria de mão dupla, no Jardim Tijuca, região sul de Campo Grande. A preocupação dos moradores é de que o terreno seja mais um foco de dengue na Capital, colaborando para a epidemia enfrentada no município. Moradores afirmam que terreno foi cedido pela Prefeitura de Campo Grande à Movsul.
Garrafas com água parada, lampadas quebradas, sapatos, sacolas de lixos e móveis velhos fazem parte do entulho deixado no terreno baldio da Rua Souto Maior com a Rua Paraguaçu, no Jardim Tijuca. Além do lixo, a construção abandonada, que é abrigo de andarilhos, incomoda os moradores. O policial militar Vicente Olavo, de 44 anos, reclama que a situação do bairro está cada vez pior e que o terreno não recebe manutenção do poder público, nem da iniciativa privada, que recebeu o terreno.
Do outro lado do terreno baldio, há um campinho de futebol que é limpo constantemente, pois é utilizado pela população. "Aqui, a rua está praticamente interditada de tanto lixo. Estamos em época de chuva, tem focos de mosquito da dengue aqui", comentou o policial.
Dengue - Ultimo boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, indica que até a quarta-feira (5) foram registrados 10.897 casos de dengue em 2023. Neste ano, 12 pessoas morreram devido à doença.
O Campo Grande News entrou em contato com a Movsul que informou que a área referida é legitima e escriturada. Segundo nota, em breve irão dar sequencia ao projeto, e fazer a limpeza do terreno. A Prefeitura de Campo Grande também foi procurada pela reportagem mas não respondeu até a publicação do material.
(*) Matéria atualizada às 9:36 de quinta-feira (13) para acréscimo de nota da Movsul
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