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Direto das Ruas

Terrenos abandonados viram transtorno em bairros de Campo Grande

Saúde e segurança são as principais preocupações, mas morador ainda enfrenta "silêncio administrativo"

Everson Castilho | 22/04/2023 16:24


Terreno abandonado localizado no Bairro Jardim das Meninas (Foto: Direto das Ruas)
Terreno abandonado localizado no Bairro Jardim das Meninas (Foto: Direto das Ruas)

Motivos de preocupação por questões de saúde e segurança, os terrenos baldios viram transtornos para os vizinhos em bairros de Campo Grande.

No Jardim das Meninas, moradores denunciam área na Rua Márcio Mendes Gonçalves Alves. O local tem imóvel que foi invadido por pessoa em situação de rua e que faz coleta de recicláveis.

O acúmulo de materiais atrai animais peçonhentos, como cobras e escorpiões, além de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Além dos riscos à saúde, o local já foi utilizado como ponto de venda e utilização de drogas. Vizinhos do terreno relatam que já foram furtados por dependentes químicos. “Inclusive, já roubaram minha casa, um ficou nesse terreno. Outro pulou na casa e pegou o botijão" diz moradora.

Cohafama - Localizado na Avenida Salgado Filho com Rua Santa Adélia, no conjunto Cohafama,  outro terreno baldio preocupa os vizinhos.

Morador do bairro desde 1980, o sociólogo Luciano Silva, de 47 anos, afirma que local é foco de mosquitos da dengue e animais peçonhentos. “Esse terreno ao lado da avenida Salgado Filho com a rua Santa Adélia virou um criatório de escorpiões. Há casos de crianças e idosos que tiveram que mudar de lá, devido à infestação” relata o sociólogo.

Ele conta que já procurou a prefeitura, porém não obteve respostas. Situação classificada pelo morador como "silêncio administrativo”.

Penalidades - A multa nestes casos varia entre R$ 2,9 mil e R$ 11,7 mil, conforme a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). As denúncias podem ser feitas por meio do número 156, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30.

A reportagem entrou em contato com a Semadur, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

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