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Economia

Alimentos ficam mais baratos e Capital tem a 3ª menor inflação do País

Embora pesquisa aponte alívio no orçamento doméstico, variação acumulada nos últimos dose meses ficou acima do teto da média

Caroline Maldonado | 06/03/2015 10:44
Alimentos puxaram a inflação, que subiu apenas 0,73 %, em Campo Grande, mas gasolina encareceu em todo o país (Foto: Alcides Neto)
Alimentos puxaram a inflação, que subiu apenas 0,73 %, em Campo Grande, mas gasolina encareceu em todo o país (Foto: Alcides Neto)

Comer fora ou em casa ficou mais barato em fevereiro e os preços dos alimentos puxaram a inflação, que ficou em 0,73%, em Campo Grande. Com isso, a cidade é a terceira entre a capitais com menor alta de preços pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A inflação não foi menor em função do preço da gasolina, que subiu em todo o país. 

O índice que aponta a variação do grupo alimentação na Capital teve queda de 0,77 % no último mês. O resultado tem impacto significativo no bolso do campo-grandense, porque em janeiro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) referente aos alimentos registrou alta de 2,73 %. A inflação de todos os produtos, por sua vez, foi de 1,35 % no primeiro mês do ano.

Embora a pesquisa aponte para um alívio no orçamento doméstico, a variação acumulada nos últimos dose meses ficou em 7,84 %, ou seja, acima do teto da média, que é 6,5 %. Já o acumulado no ano aumentou 2,08 %.

País - O IPCA do mês de fevereiro do Brasil apresentou variação de 1,22%, resultado próximo ao de 1,24% de janeiro. Levando em conta o dois primeiros meses do ano, o índice situa-se em 2,48%, acima do percentual de 1,24% registrado em igual período de 2014. Nos últimos doze meses, segundo o IBGE, a taxa foi para 7,70%, a mais elevada desde maio de 2005, quando atingiu 8,05%. Em fevereiro de 2014, o IPCA ficou em 0,69%.

A vilã do mês foi a gasolina, cujos preços subiram 8,42% em todo o país, em razão do aumento nas alíquotas PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que entrou em vigor em 1º de fevereiro. Com isso, a gasolina provocou impacto de 0,31 ponto percentual e foi responsável, sozinha, por um quarto do IPCA, ou seja, 25,41%. Consequentemente, os gastos com transportes subiram 2,20%, grupo que apresentou o mais elevado impacto no mês, de 0,41 ponto percentual.

O grupo alimentos, no país, teve alta de 0,81%, o que representa redução no ritmo de crescimento de preços tendo em vista a taxa de 1,48% registrada no mês anterior. Para os alimentos consumidos fora de casa, a taxa foi de 0,95%, percentual acima dos 0,74%, referentes aos produtos consumidos em casa.

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