Anunciada em 1º de abril, queda no preço do diesel chega “devagar” a MS
Pesquisa da ANP mostrou redução de apenas três centavos nos primeiros dias
Com anúncio há uma semana, na última terça-feira (dia 1º), a redução do óleo diesel em R$ 0,17, divulgada pela Petrobras às refinarias, chega de forma lenta às bombas em Campo Grande.
RESUMO
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A redução de R$ 0,17 no preço do diesel, anunciada pela Petrobras em 1º de abril, está chegando lentamente aos postos de combustíveis de Campo Grande (MS). Segundo levantamento da ANP, o preço médio na capital passou de R$ 6,32 para R$ 6,35 entre fim de março e início de abril, com preço mínimo mantido em R$ 6,05. Atualmente, já é possível encontrar o combustível a R$ 5,99 em alguns postos. De acordo com o Sinpetro/MS, por se tratar de um mercado livre, a redução ocorre gradualmente conforme as distribuidoras repassam o desconto aos postos. Caminhoneiros relatam que a economia é mais significativa em outros estados, como São Paulo, especialmente para quem abastece grandes volumes.
Agora, o preço está caindo, mas sem a rapidez esperada pelos consumidores, acostumados a ver os aumentos logo irem parar nas bombas de abastecimentos.
Pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) mostra preço médio de revenda de R$ 6,35 em Campo Grande, com levantamento feito entre 30 de março e 5 de abril.
Na semana de 23 a 30 de março, o preço médio do combustível era de R$ 6,32. Portanto, a diferença nos primeiros dias após o anúncio resultou em apenas três centavos.
O preço mínimo encontrado entre fim de março e começo de abril foi de R$ 6,05 em Campo Grande. O mesmo valor apontado pelo levantamento entre 23 e 30 de março.
Nesta terça-feira (dia 11), a reportagem encontrou preço de R$ 5,99 em posto na saída para São Paulo. O motorista de caminhão Evandro Ramos Fonseca, de 47 anos, conta que tem percebido reduções, cerca de dez centavos, mas que em São Paulo a economia já é bem maior.
“Para quem vai encher os dois tanques, que geralmente dá 600, 700 litros, é uma diferença bem grande”, diz o caminhoneiro.
Conforme o gerente-executivo do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazaroto, o setor de combustíveis é de livre mercado tanto para distribuidoras como para postos.
Portanto, a refinaria repassa as distribuidoras e gradativamente, de acordo com as reduções das distribuidoras, o posto também repassa. Segundo ele, a tendência é de queda no preço do óleo diesel.
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