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Economia

Balança comercial do MS fecha primeiro bimestre de 2017 com superávit

Nyelder Rodrigues | 10/03/2017 23:10
Na imagem, produção local é escoada via porto fluvial (Foto: Divulgação/Ilustração)
Na imagem, produção local é escoada via porto fluvial (Foto: Divulgação/Ilustração)

Mato Grosso do Sul fechou o primeiro bimestre de 2017 (meses de janeiro e fevereiro) com saldo positivo acumulado de US$ 251,7 milhões, conforme publicado em carta de conjuntura pela Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). São US$ 580,1 milhões em exportações contra US$ 328,4 milhões em importações.

O maior destaque na economia sul-mato-grossense foram as vendas de celulose e demais itens relacionados à fabricação de papel. O valor arrecadado por esse setor representou 27,44% do total vendido para fora. Na segunda posição estão os produtos de refino de açúcar, com 19,73% de participação.

Porém, no caso da celulose, houve queda de 25,99% se comparado ao mesmo período do ano passado. Se avaliação for feita em cima do volume produzido ao invés do valor de vendas, o índice caiu em 14,9%. A balança geral também caiu na comparação dos períodos, 15,3% - de US$ 297,5 milhões para US$ 251,7 milhões.

O contraponto destes números foram os dados do refino de açúcar. Além de ter quase um quinto da participação das exportações, o produto apresentou aumento de valor de 119,91% se comparado ao primeiro bimestre de 2016.

As exportações de minério de ferro apresentaram aumento de 2,33%, saltando de 470,7 mil toneladas em janeiro e fevereiro de 2016, para 521,8 mil toneladas no primeiro bimestre de 2017, fugindo da tendência verificada nos últimos dois anos.

O principal destino dos produtos exportados pelo Mato Grosso do Sul foram a China, seguida pela Itália e Argentina. Neste bimestre, as vendas para o mercado chinês aumentaram 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto que as negociações com os argentinos cresceram 94,71%.

Vale lembrar também que a balança comercial varia não apenas conforma o volume produzido e vendido, mas o preço das commodities e demais itens também influenciam fortemente no valor final da balança, além da cotação da moeda base nestas transações, o dólar - que quando mais alto, melhor para as exportações. O relatório pode ser visto aqui em PDF.

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