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Economia

Caminhoneiros voltam a protestar por tabela do frete em rodovias amanhã

Priscilla Peres | 23/04/2015 11:15
No início de março, caminhoneiros bloquearam rodovias por mais de 10 dias. (Foto: Eliel Oliveira)
No início de março, caminhoneiros bloquearam rodovias por mais de 10 dias. (Foto: Eliel Oliveira)

Os caminhoneiros prometem voltar a protestar em rodovias de Mato Grosso do Sul a partir das 7h de amanhã (24). Em reunião com o Governo Federal ontem (22), a classe não entrou em acordo sobre a criação da tabela do frete mínimo, o que motivou novas paralisações em todo o país.

Hoje, profissionais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso cruzaram os braços em protesto. Esta é a segunda vez neste ano que os caminhoneiros protestam por melhorias trabalhistas, em março eles pararam por mais de 10 dias, o que causou desabastecimento em vários locais do país.

Só que desta vez, a promessa é de que os caminhoneiros ganhem uma força a mais. Isso porque os movimentos contra o governo Dilma Rousseff (PT), pretendem auxiliar as manifestações. Dois protestos já foram feitos no país, pedindo a saída da presidente do poder e demais reivindicações.

O empresário Valcir Francisco da Silva, conta que o movimento dos caminhoneiros é independente, ou seja, não está ligado a sindicatos. Reuniões estão sendo feitas hoje para definir os protestos que começam amanhã, em três pontos de Campo Grande. Nas saídas para Três Lagoas, São Paulo e Corumbá, atingindo das BRs 262 e 163.

Ele afirma que agora "o protesto é pra valer", pois a classe precisa de melhorias urgentes. "Todo trabalho tem seu valor, não tem como você chegar no mercado e estabelecer quanto você quer pagar. Transportador é obrigado a fazer, tem diversas despesas, não tem parâmetro nenhum, por isso que precisa de uma tabela de frete mínimo", conta Valcir.

Na reunião de ontem, o governo rejeitou a criação do frete mínimo. Segundo a Agência Brasil, ao ouvirem a posição, os caminhoneiros abandonaram a reunião, protestando e gritando: “O Brasil vai parar!”.

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