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Economia

Consórcio oferece R$ 22 mi para explorar 265 km de linhas de transmissão em MS

Flávia Albuquerque, da Agência Brasil | 18/11/2014 14:00

A Eletrosul, subsidiária da Eletrobras em Santa Catarina, foi a vencedora do leilão do maior lote de linhas de transmissão de energia oferecido hoje (18) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que inclui Mato Grosso do Sul e mais 7 estados. A empresa pagou deságio de 14%. Contra o valor previsto máximo de Receita Anual Máxima Permitida (RAP), de R$ 390,756 milhões, a empresa ofereceu R$ 336 milhões pelo Lote A, o maior do leilão, que tem 2.169 quilômetros de linhas de transmissão no Rio Grande do Sul.

O Lote E, arrematado pelo consórcio Paraíso, formado pela Eletrosul e Copel, do Paraná, abrange 265 quilômetros de linhas de transmissão no Mato Grosso do Sul. Foi oferecido deságio de 3,5%, totalizando R$ 22 milhões. Neste caso, a RAP era de R$ 22,827 milhões.

O Lote F ficou com a Celg (Companhia Energética de Goiás), que ofereceu RAP de R$ 1,64 milhão, ante a oferta inicial de R$ 1,645 milhão, ou seja, um deságio de 0,32%. A linha vai de Itumbiara (GO) a Paranaíba (MS). O Lote H foi comprado pela Isolux, que ofereceu RAP de R$ 17,228 milhões, contra o máximo permitido de R$ 17,332 milhões, resultando em deságio de 0,6%.
Os demais cinco lotes dos nove oferecidos não tiveram compradores. O Lote B tinha 436 quilômetros de linhas de transmissão no Pará, enquanto o C era composto por 1.267 quilômetros em Mato Grosso. O Lote D tem 231 quilômetros de linhas de transmissão em Minas Gerais e o G 150 quilômetros no Tocantins.

Segundo André Pepitone da Nóbrega, diretor da Aneel, o leilão foi satisfatório. Segundo ele, as linhas que não tiveram interessados serão ofertadas em outros leilões. O Lote B é de outro leilão sem ofertas e teve preços atualizados para o certame de hoje. “Trabalhamos muito na RAP, mas vamos ter de reavaliar”, ressaltou Nóbrega.

Os lotes C e D tiveram acréscimo de novas instalações. “Mais uma vez teremos de avaliar como repercute questões ambientais e fundiárias, entre outros elementos”. Os lotes leiolados pela primeira vez voltarão em 2015, pois não haverá tempo hábil para incluí-los no certame de 19 de dezembro próximo.

Conforme a Aneel, para tornar interessantes os lotes não arrematados será preciso agregar outros e juntar massa maior de empreendimentos. Paralelamente, representantes da agência analisarão com os empreendedores as dificuldades apresentadas.

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