Em Mato Grosso do Sul, exportações cresceram 22% nos 4 primeiros meses do ano
Safra de soja liderou as vendas e foi responsável por 39,97% do valor total exportado
Segundo uma linha de melhora na economia, Mato Grosso do Sul exportou US$ 2.53 bilhões em produtos nos quatro primeiros meses do ano. Esse valor é 22% superior ao apurado no mesmo período do ano passado, quando o Estado registrou US$ 2.076 bilhões.
Os números são da Carta de Conjuntura, feita pela pela Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
De acordo com o relatório, o crescimento também aconteceu nas taxas de importações. Foram US$ 1.035 bilhão entre janeiro e abril de 2022, enquanto no mesmo período do ano passado, foram US$ 742 milhões.
Com isso, o superávit da Balança Comercial (a diferença entre o que o Estado exportou e importou) não subiu na mesma proporção que as exportações: passou de US$ 1.333 bilhão para US$ 1.499 bilhão, alta de 12%.
O secretário da Semagro, Jaime Verruck, avaliou que a comercialização da soja desbancou a da celulose, cuja produção é praticamente estável o ano todo.
“Temos que considerar, ainda, que tivemos uma quebra considerável na safra de soja devido a problemas com estiagem, ou seja, o volume e o valor das exportações com esse produto poderiam ser ainda maiores”, disse.
O grão foi responsável por 39,97% do valor total exportado pelo Estado no primeiro quadrimestre, aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado.
A celulose foi o segundo produto mais enviado ao exterior, com 17,51% de participação, representando diminuição de 5,16% em termos de valores, se comparado à soma atingida com a venda desse produto entre janeiro e abril do ano passado. Já em termos de volume, houve aumento de 1,15%.
A China continua sendo o destino mais carimbado pelos produtos sul-mato-grossenses, sendo o principal parceiro comercial do Estado: 48,12% de participação na soma total das exportações.
A maior queda foi registrada nas vendas para a Argentina, com baixa de 45,62% em relação ao apurado entre janeiro e abril de 2021.