Em nota, Bigolin admite pendências e diz que trabalha por funcionários
A Bigolin, empresa especializada na comercialização de materiais para construção, divulgou nota admitindo que possui pendências trabalhistas, mas que tem "trabalhado ao máximo pelos funcionários e regularizando pendências que nos cabem".
Notícia - No final de semana, o Campo Grande News noticiou que trabalhadores da empresa cruzaram os braços em represália a atrasos no pagamento de salários e ao não pagamento de rescisões de colaboradores demitidos.
No entanto, a Bigolin não confirma a informação de "greve", apesar de admitir que enfrenta pendências trabalhistas, e comentou sobre o funcionamento das unidades da Capital.
"Diferentemente das publicações veiculadas nos últimos dias, nossas unidades estão funcionando normalmente: a Bigolin localizada na avenida Coronel Antonino parou para balanço de fim de mês no último sábado (30). Já a unidade localizada na avenida Júlio de Castilho funcionou normalmente, atendendo todos os clientes", diz a nota.
Situação - Uma ex-funcionária, demitida no dia 13 de janeiro e que prefere não se identificar, afirma que abriu processo contra a empresa no Ministério do Trabalho para receber sua rescisão de cerca de R$ 3 mil, que ainda não foi paga.
"Montaram um processo no Ministério do Trabalho e pediram pra eu aguardar a audiência, mas como é causa trabalhista, demora, aí não tem previsão de quando vou receber", conta.
"Na semana em que eu saí (do emprego), oito pessoas foram demitidas. Mas antes disso já tinham mandado embora mais de 15", completa. "Já estou procurando outro serviço até o juiz mandar a empresa fazer alguma coisa", finaliza a ex-funcionária.
Nota - Ainda em nota, a Bigolin garante que o atendimento segue normal. "Estamos em pleno funcionamento com nossa equipe de funcionários completa, produtos em estoque e promoções adequadas para todos os públicos e classes", diz a nota.