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Economia

Em um mês, 278 mil pessoas em MS gastaram dinheiro com bets, indica estudo

Empresas de apostas online passa por regularização do governo federal e nem todas estão autorizadas a operar

Por Gabi Cenciarelli | 05/10/2024 09:08
Empresas de apostas online passam por regulamentação pelo governo federal (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
Empresas de apostas online passam por regulamentação pelo governo federal (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

Em Mato Grosso do Sul, 13% da população, ou seja, 278.120 pessoas gastaram em apostas esportivas por meio de aplicativos de bet ou sites na internet nos últimos 30 dias, na época da coleta. Os dados são revelados pela 21º pesquisa de Panorama Político em 2024 do DataSenado, publicada este mês.

Os resultados abordam os costumes da população brasileira em relação às apostas esportivas, golpes digitais e endividamento. Os dados foram coletados até agosto deste ano, ou seja, são referentes ao mês de julho.

As perguntas foram feitas para 809 sul-mato-grossenses com mais de 16 anos.  No panorama nacional, o perfil das pessoas que apostaram é composto majoritariamente do sexo masculino (62%), de até 39 anos (56%). Em relação à escolaridade, observa-se que 40% dos apostadores possuem o ensino médio completo.

O sistema de apostas online passou por regularização pelo Ministério da Fazenda, que cumpriram os requisitos apresentados pelo governo. Agora, segundo dados atualizados, na lista nacional, há 93 empresas responsáveis ppor 205 bets autorizadas. Na lista estadual, são 18 empresas.

Até 10 de outubro, os sites que não pediram autorização continuarão no ar. Isso porque o governo concedeu um prazo de dez dias para que os apostadores retirem o dinheiro dessas páginas.

A partir de 11 de outubro, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) bloqueará as páginas ilegais. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até 600 páginas terão o acesso derrubado.

Haddad pediu que a Secretaria de Prêmios e Apostas antecipe a divulgação da lista negativa, das empresas recusadas. De acordo com o ministro, essa lista demora mais porque é preciso explicar os argumentos jurídicos que levaram à recusa da autorização de funcionamento.

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