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Economia

Empresas de carga prometem fechar porto seco a partir de amanhã

Há 48 dias, operação padrão dos auditores da Receita Federal tem causado filas

Ângela Kempfer | 13/03/2022 15:53
Vista aérea do Porto Seco de Corumbá. (Foto: Divulgação)
Vista aérea do Porto Seco de Corumbá. (Foto: Divulgação)

As empresas de transporte rodoviário de cargas e de logística de Corumbá e Ladário, cidades a 428 km e 426 km de Campo Grande, respectivamente, prometem fechar a entrada do porto seco da Receita Federal na região durante dois dias , a partir de amanhã (14)

O fechamento é em protesto à demora para liberação dos veículos de carga, em razão da operação padrão dos auditores-fiscais da Receita Federal iniciada em 27 de dezembro de 2021,

Completando 48 dias hoje, a operação padrão dos auditores da Receita Federal continua provocando filas nas unidades alfandegárias de Mato Grosso do Sul. Em Corumbá, o estacionamento da Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados) está lotado de caminhões.

A operação foi iniciada, como uma das ações de protesto categoria pelo corte de 52% no orçamento da Receita para 2022 e ainda pela não regulamentação do pagamento do bônus de eficiência da categoria, acordada em 2016, pela falta de concurso público para o cargo desde 2014.

Antes da operação, a liberação de uma carreta ou caminhão no canal vermelho da Agesa demorava no máximo 2 dias, mas agora, chega a 15 dias. “Os prejuízos são incalculáveis. As empresas de transporte de Corumbá e da região estão quebrando”, declarou o representante da categoria.

A Agesa, no porto seco, é o principal corredor rodoviário de comércio exterior do Brasil com a Bolívia. Por dia, deveriam passar pelo local aproximadamente 200 caminhões e carreta.

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