Endividamento das famílias de Campo Grande tem leve queda em novembro
Cartão de crédito lidera endividamento, sendo responsável por 75,2% das dívidas, aponta pesquisa da CNC
O índice de endividamento das famílias da Capital apresentou uma ligeira redução no mês de novembro. De acordo com a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada nesta terça-feira (10) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o percentual de famílias com dívidas caiu de 65,3% em outubro para 65,2% em novembro.
A pesquisa considera como dívidas o uso de cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimos pessoais, prestações de veículos e seguros. Apesar do recuo no endividamento, 30,5% dos entrevistados declararam estar com contas em atraso, e 12,3% afirmaram não ter condições de quitar essas pendências.
Em média, o atraso nos pagamentos é de 68 dias, o equivalente a pouco mais de dois meses. Entre os principais meios de endividamento, o cartão de crédito é o destaque, responsável por 75,2% das dívidas, seguido pelos carnês (20,7%) e financiamentos habitacionais (9%).
Entretanto, a economista do IPF/MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS), Regiane Dedé de Oliveira, ressalta que o endividamento nem sempre é prejudicial, desde que seja planejado e não leve à inadimplência.
"A compra a prazo é uma modalidade importante e aquece a economia. Estamos em um momento relevante, com as vendas de fim de ano e a injeção do 13º salário, o que ajuda a equilibrar estas contas", explicou Regiane.
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