Governo paraguaio inicia nova vacinação contra aftosa no dia 1º
O governo paraguaio inicia no dia 1º de fevereiro nova vacinação contra febre aftosa após a confirmação do segundo foco da doença, no mês passado, no departamento de San Pedro, a cerca de 150 quilômetros da fronteira de Mato Grosso do Sul.
A vacinação foi determinada por meio da resolução número 102 da Senacsa, órgão competente pela saúde animal no Paraguai, segundo publicado pelo site ABC Color.
A resolução, conforme o veículo paraguaio, ainda cria cargos delegados na nova campanha como de coordenador técnico, coordenador técnico administrativo da vacinação, supervisor técnico da vacinação, auditor administrativo da Comissão de Saúde Animal, auditor técnico da Comissão de Saúde Animal e técnico auditor designado.
Os cargos serão responsáveis por funções como recursos humanos, logísticos, relatórios, planejamento, verificação de fazendas de gado em todo o processo e elaboração de atas de vacinação.
Apoio - Técnicos do Pama (Programa de Ação Mercosul Livre da Febre Aftosa) visitam o País a partir deste domingo para auxiliar ações de combate à aftosa.
A delegação é formada por profissionais da Argentina, Bolívia, Brasil, Uruguai e Chile.
Eles vão verificar procedimentos operacionais utilizados no combate ao foco de aftosa, bem como realizar uma pesquisa epidemiológica prospectiva e retrospectiva.
Ainda conforme o site do ABC Color, segundo a agenda, entre outros procedimentos, a delegação verifica estratégias de intervenção, identificação e mapeamento de instalações de risco de surto, determinação de áreas focal e vigilância e medidas de execução saúde em cada um deles.
Focos - No início desta semana, a Senacsa iniciou o abate de 154 cabeças de gado após a confirmação do segundo foco. No primeiro, em setembro, foram 820 animais abatidos.
A imprensa paraguaia acredita que, num prognóstico mais favorável, o País poderia recuperar seu status sanitário para exportação em um ano e meio.
Em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado determinou reforço nas ações de vigilância na faixa de fronteira para seguir imune aos prejuízos financeiros com o aumento do número de barreiras móveis e fixas na fronteira; a operação Boiadeiro do Exército; o auxílio da Polícia Federal para vigiar as estradas vicinais, bem como o apoio da Marinha em 14 embarcações paraguaias.
“Estamos tão distantes ou mais em relação ao primeiro foco”, chegou a declarar o governador André Puccinelli (PMDB).