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Economia

Imposto de importação de milho é zerado para equilibrar preços de carnes

Grão é o principal insumo para as rações da avicultura e suinocultura

Caroline Maldonado | 24/04/2016 19:26
Com a saída do algodão simplesmente debulhado, milho entrou na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Foto: Divulgação/Famasul)
Com a saída do algodão simplesmente debulhado, milho entrou na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Foto: Divulgação/Famasul)

A Camex (Câmara de Comércio Exterior) publicou resolução que reduz temporariamente de 8% para 0% o imposto de importação de milho em grão. A medida é válida por seis meses, para uma cota de 1 milhão de toneladas.

A decisão atende pedido do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para equilibrar o mercado nacional e evitar aumento dos custos de produção de carne, pois o milho é o principal insumo para as rações da avicultura e suinocultura. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de carnes de frango e de porco.

O imposto foi zerado por meio da inclusão do milho na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum. Com isso, foi retirado da relação o “algodão simplesmente debulhado”. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União, na sexta-feira (22).

Também houve a prorrogação da vigência da redução de 12% para 0% do produto para-xileno até 19 de novembro de 2016, para uma cota de 90 mil toneladas. O para-xileno é a principal matéria-prima na produção de ácido tereftálico. Em conjunto com o produto químico monoetilenoglicol, o ácido dá origem à resina PET, amplamente utilizada em embalagens de bebidas e em fibras de poliéster do setor têxtil.

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