Índice cai, mas inflação na Capital é pressionada por custo de energia
IPCA de abril foi de 0,52%, redução em relação ao índice de março, 0,70%; custo com energia e alimentos ainda pressionam resultado
Campo Grande registrou queda na inflação em abril, fixada em 0,52%, porém, ainda pressionada por aumento de alguns produtos e serviços, como da energia elétrica (6,65%). As despesas básicas tiveram variação acumulada no ano de 1,95% e, nos últimos 12 meses, de 4,27%.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foi divulgado hoje.
Pelos dados, o setor de habitação foi o de maior influência. Neste quesito, impacto foi o aumento da energia elétrica, reajustada em 12,38%, a maior variação nas unidades pesquisadas pelo IBGE.
A segunda maior variação foi o grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,25%), reflexo da alta de 1,75% dos remédios em vigor desde 31 de março, que atingiu todas as classes desses produtos.
Também foram registrados aumentos nos itens higiene pessoal (2,25%) e plano de saúde
(0,80%).
Mesmo com a desaceleração no nível de preços de março (1,11 %) para abril (1,03%), o grupo dos Transportes foi o terceiro com maior variação no IPCA de abril. A gasolina foi o principal impacto individual no mês (3,23% mais cara, em média).
O grupo Alimentação e bebidas desacelerou de março (1,79%) para abril (-0,64%). Os alimentos para consumo no domicílio saíram da alta de 3,07% no mês passado para -0,15% no mês corrente, influenciados pelas quedas no feijão-carioca (-14,92%) e nas frutas (-5,63%), mesmo com a pressão exercida pelo repolho (29,68%), tomate (13,98%) e pela cebola (8,62%).
Com isso, a variação acumulada no ano ficou em 1,95% e a variação nos últimos 12
meses em 4,27%.