Indústria deve movimentar até US$ 1,5 bilhão com Rota Bioceânica, diz Fiems
O assunto foi debatido durante reunião realizada na Governadoria, com autoridades do Estado e do setor produtivo
Exportações de carnes, açúcar, farelo de soja e couros, pela Rota Bioceânica - que unirá os oceanos Atlântico e Pacífico -, vão movimentar US$ 1,5 bilhão por ano, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). Mato Grosso do Sul, avalia a instituição, será beneficiado diretamente.
Nesta sexta-feira (dia 10), o assunto foi debatido durante reunião realizada na Governadoria, com autoridades do Estado e do setor produtivo. Segundo a diretora da Fiems Cláudia Volpini, a Roa Bioceânica representa uma nova alternativa logística para a produção industrial, beneficiando principalmente as exportações voltadas para o mercado asiático.
Não somente a logística receberá investimento, mas também haverá avanços estruturais, afirma. “Isso vai beneficiaras empresas que já estão aqui instaladas, atraindo novos investimentos e tornando Mato Grosso do Sul mais competitivo em relação aos demais estados brasileiros”.
No encontro de hoje, foram divulgados estudos de viabilidade apresentados pelo coordenador-geral de assuntos econômicos latino-americanos e caribenhos do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkison de Castro, pelo técnico do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),Pedro Silva Barros, e por Cícero Rodrigues de Melo Filho, da EPL (Empresa de Planejamento e Logística do Governo Federal).
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que existe uma “crescente demanda dos países asiáticos pelos produtos brasileiros”. Por isso, é necessário encurtar distâncias, o que será feito a médio e longo prazo com a Rota Bioceânica. “Oportunidade de o Brasil e Mato Grosso do Sul se tornarem ainda mais fortes na exportação”.