Indústria sem Fronteiras é criado para aquecer economia em municípios
Para desenvolver economicamente a região de fronteira em Mato Grosso do Sul, governo estadual e o Paraguai, juntamente com a Fiems, assinaram um termo de adesão ao projeto Indústria sem Fronteiras. A ideia é integrar ações que promovam o desenvolvimento econômico da região de fronteira, gerando emprego, renda, educação e qualificação.
O termo foi assinado no dia 13 de março, com a presença do governador do departamento de Amambay (Paraguai), Pedro González Ramírez, juntamente com 14 prefeitos de municípios da região de fronteira de Mato Grosso do Sul.
O projeto será lançado no dia 21 de março e busca atrair empreendimentos e investimentos de todo o Brasil para as cidades fronteiriças.
De acordo com o superintendente de Apoio aos Negócios Empresariais da Semade (Secretaria de Desenvolimento Econômico), Bruno Gouvêa Bastos, as ações do governo nessa região avançam no campo econômico. "Nós já temos um programa em execução, que é o Fomentar Fronteiras, onde são concedidos incentivos fiscais aos municípios dessa faixa, dando mais competitividade", alegou.
A ideia do projeto Indústria Sem Fronteiras envolve a disseminação do programa, no lado de Mato Grosso do Sul e a Lei de Maquila, que oferece benefícios de forma similar aos municípios do lado paraguaio.
No encontro, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, apresentou o projeto para os gestores dos municípios do Estado e do Paraguai e explicou que ele será levado para todas as federações das indústrias do País, ou seja, os municípios de sul-mato-grossenses que aderiram terão seu nome divulgado para potenciais investidores de diversas regiões brasileiras. “As empresas poderão conhecer as particularidades e vantagens de cada cidade, seja ela do lado sul-mato-grossense, seja do lado paraguaio. Isso fará a diferença para o desenvolvimento da nossa fronteira”, projetou.
Com o projeto Indústria Sem Fronteiras, empresários receberão informações sobre as vantagens competitivas de implantar um empreendimento na região de fronteira, por meio dos mecanismos do Programa Fomentar Fronteiras, e da chamada Lei de Maquila, que preveem a isenção de impostos, além de apresentar a infraestrutura desses municípios fronteiriços, como a logística de transportes, custo da energia e água, mão de obra e, ainda, locais adequados para instalação do empreendimento.