Inflação da Capital cai quase pela metade e fecha 2016 em 6,5%
Campo Grande teve inflação de 6,82% em 2016. O índice ficou muito próximo ao teto da meta estabelecido pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) que é de 6,5% para 12 meses. Além disso, ficou bem abaixo dos 11,41% registrados em 2015.
Os dados são do IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) e foram divulgados hoje pelo Nepes da Uniderp. Durante o ano passado inteiro, a Educação foi o que mais pesou no bolso do consumidor, com inflação de 10,17%.
Despesas Pessoais (8,89%), Alimentação (7,69%) e Saúde (7,10%) também terminaram o ano com índices acima do acumulado do ano. Os grupos Habitação e Transportes também tiveram altas de 5,39% e 4,47%, respectivamente, mas abaixo do acumulado.
Com o índice se estabilizando em 2016, o professor Celso Correia de Souza, coordenador do Nepes está otimista para o próximo ano. “A tendência é que, excluído janeiro, que terá uma alta inflação devido aos aumentos das mensalidades escolares, IPTU e alta das passagens de ônibus urbano, nos próximos meses de 2017, a inflação na cidade deverá ser baixa, acompanhando uma tendência do último ano”.
Dezembro - No último mês do ano, a inflação somou 0,39%, quase o dobro de novembro, que registrou taxa de 0,20%. Apesar da forte alta, o indicador é o menor da série histórica para o mês desde 2009, quando houve inflação de 0,15%.
De acordo com o coordenador Celso, a alta na inflação em dezembro já era esperada, pois é um período de alto consumo em todos os grupos que compõem a inflação de Campo Grande, devido às festas de final de ano, e também ao aumento dos combustíveis autorizados.
“O que segurou a inflação foi a volta da bandeira tarifária de energia elétrica para a classificação verde. Não há incidência de nenhuma taxa especial sobre o consumo do serviço,” explica.
