Inflação desacelera em Campo Grande, mas energia puxa nova alta
No grupo de alimentação, cebola puxou alta do grupo, enquanto leite registrou queda
A inflação continua a trajetória de alta em Campo Grande, mas subiu em ritmo menor em maio, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado nesta quinta-feira (9), foi de 0,27%.
Em todo o Brasil, o índice foi de 0,47%. O resultado é reflexo da queda no custo da energia elétrica, após o fim da cobrança da bandeira tarifária.
Por outro lado, o consumidor campo-grandense não sentiu um efeito maior, já que, em abril, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou reajuste na tarifa de 17,14%.
A energia é parte do grupo Habitação, utilizado para medir a inflação. O serviço viu redução de 1,62%, distante da queda de 13,49% em Brasília (DF) - a maior entre as capitais - e em todo o Brasil, de 7,95%.
Ainda em Habitação, o botijão de gás na Capital registrou recuo de 3,73%, após subir 4,12% em abril. Já na categoria Alimentação e bebidas, foi registrada uma leve baixa de 0,6%.
A cebola foi o item que teve o maior aumento, de 41,5%. Na sequência vieram leite longa vida (6,46%) e leite em pó (5,19%). Por outro lado, caíram os preços do tomate (-28,40%) e do mamão (-18%).
No acumulado de 12 anos, a inflação em Campo Grande é de 12,07%, acima dos 11,73% registrados no País. Já o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi de 1,37% em maio.
O IPCA abrange as famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, enquanto o INPC as famílias com rendimentos de um a cinco salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.