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Economia

Inflação em Campo Grande acumula alta de 4,76%

Ar-condicionado impulsionou IPCA, com acumulado de 29,14% no ano e variação mensal de 14,53%

Por Izabela Cavalcanti | 11/01/2024 11:17
Ar-condicionado ligado na temperatura 16°C (Foto: Izabela Cavalcanti)
Ar-condicionado ligado na temperatura 16°C (Foto: Izabela Cavalcanti)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerrou 2023 com alta acumulada de 4,76% em Campo Grande, sendo impulsionado pelo subitem ar-condicionado no mesmo período (29,14%). A Capital tem passado por uma onda de calor desde setembro do ano passado, o que pode ter influenciado no preço do equipamento.

Somente em dezembro, o índice foi de 0,43%, quinto mês seguido no campo positivo. As informações foram divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (11).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em dezembro. A maior variação (1,44%) é do grupo alimentação e bebidas; despesas pessoais (0,79%); artigos de residência (0,61%); educação (0,27%); comunicação (0,13%); saúde e cuidados pessoais (0,10%). O setor de habitação teve retração de 0,10%.

Alimentação – O grupo registrou alta de 1,44% no mês passado e de -0,40% no ano. A alimentação no domicílio subiu 1,71%, influenciada pelas altas do repolho (29,77%); batata-inglesa (27,77%); feijão-carioca (17,37%); tomate (10,23%); frutas (6,73%) e arroz (5,62%). O leite longa vida recuou pelo sétimo mês consecutivo (-0,96%).

A alimentação fora do domicílio encerrou dezembro com 0,64%. O lanche ficou com resultado de 0,61% e a refeição 0,68%.

Habitação – O grupo teve queda de 0,10% e alta acumulada de 7,07% em 2023. Os maiores impactos em dezembro vieram dos subitens saco para lixo (2,44%); mão de obra (0,65%) e condomínio (0,13%). Já no lado das quedas, se destacaram amaciante e alvejante (-1,95%); detergente (-1,89%) e material hidráulico (-1,73%).

Despesas pessoais – O grupo artigos de residência teve variação mensal de 0,61% e de 2,68% na variação acumulada do ano.

O subitem com a maior alta em dezembro foi o ar-condicionado (14,53%), que acumulou alta de 29,14% no ano. Utensílios para bebê tiveram alta 2,73% e conserto de bicicleta, de 2,47%. Por outro lado, as quedas foram encontradas em computador pessoal (-3,70%), móvel infantil (-2,97%) e artigos de iluminação (-2,16%).

Educação – O grupo apresentou variação de 0,27% em dezembro e de 8,35% na variação acumulada do ano. O resultado foi influenciado pela queda nos subitens livro não didático (-1,51%) e atividades físicas (0,25%).

Os subitens que mais tiveram alta na variação mensal foram artigos de papelaria (3,02%), livro didático (2,77%) e papelaria (2,51%).

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