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AGOSTO, SEXTA  09    CAMPO GRANDE 

Economia

Inflação tem alta de 0,29% graças aos preços de passagens aéreas e gasolina

No ano, a inflação acumula alta de 2,60% e, nos últimos 12 meses de 4,57%

Por Izabela Cavalcanti | 09/08/2024 10:28
Passageiros na fila de embarque no Aeroporto Internacional de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Passageiros na fila de embarque no Aeroporto Internacional de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande foi de 0,29% em julho, conforme divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta sexta-feira (09). No ano, a inflação acumula alta de 2,60% e, nos últimos 12 meses de 4,57%.

O resultado foi impulsionado pelo aumento no preço das passagens aéreas, gasolina e etanol.

No Brasil, o índice mensal foi de 0,38%, no ano acumula alta de 2,87% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em Campo Grande. O grupo transportes teve a maior variação, de 1,29%; depois o grupo habitação (1,18%); vestuário (1,11%); artigos de residência (0,57%); despesas pessoais (0,49%); educação (0,02%).

No campo negativo, está alimentação e bebidas (1,32%); comunicação (0,21%); e saúde e cuidados pessoais (0,01%).

Alimentação – Neste grupo, foram observadas quedas nos preços do tomate (-32,76%), da cenoura (-27,43%), do mamão (-27,91%), batata inglesa (-12,54%), cebola (-9,46%), e do macarrão (-3,51%).

Do lado das altas estão: banana-maçã (14,92%), banana-d’água (10,67%), laranja-pera (9,67%), alho (4.17%), frango inteiro (3,55%), e o café moído (3,29%).

A alimentação fora do domicílio teve queda de 0,57% em relação ao mês anterior. Os subitens cerveja, lanche e refeição tiveram retração de 2,18%, 0,69% e 0,32%, respectivamente.

Habitação – A alta foi de 1,18% influenciada pela energia elétrica residencial, que teve impacto positivo de 1,81%.

Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,885 a cada 100 kwh consumidos. Os outros subitens que mais contribuíram para a alta no grupo foram o gás de botijão (2,67%), a água sanitária (2,13%) e o saco para lixo (1,92%).

No lado das quedas, se destacaram os subitens: detergente (-2,81%), material hidráulico (-1,22%) e sabão em barra (-0,30%).

Transportes – O grupo teve aumento de 1,29%, com impacto maior vindo da gasolina (3,28%), do etanol (4,52%) e das passagens aéreas (23,38%).

Entre as quedas, ganha destaque o conserto de automóvel (-1,39%) e óleo lubrificante com -0,75.

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