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Economia

Inflação desacelera na Capital e fica em 0,12%

A maior queda ocorreu no grupo artigos de residência; e o impacto mais positivo no grupo saúde

Por Izabela Cavalcanti | 11/07/2024 08:18
Mulher segurando saco de compras, no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Mulher segurando saco de compras, no Centro de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em Campo Grande foi de 0,12% em junho. O resultado é 0,30 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,42%). Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano, a inflação acumula alta de 2,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,15%. Em junho de 2023, a variação havia sido de 0,14%.

No Brasil, o IPCA de junho foi de 0,21%, no ano, acumula alta de 2,48% e, nos últimos 12 meses, de 4,23%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Mato Grosso do Sul, cinco tiveram alta. A maior variação é do grupo saúde e cuidados pessoais (0,42%); em seguida está alimentação e bebidas (0,38%); e habitação (0,33%).

Os grupos que tiveram queda foram: artigos de residência (-0,75%); vestuário (-0,29%); transportes (-0,23%); e comunicação (-0,09%).

Alimentação – Neste grupo, foram observadas altas nos preços da batata-inglesa (14,82%); leite longa vida (9,49%); queijo (6,98%) e café moído (3,36%). No lado das quedas, destacam-se o mamão (-23,83%); a cebola (-9,02%) e o feijão-carioca (-7,11%).

A alimentação fora do domicílio registrou variação de 0,09%. O subitem refeição desacelerou de 0,78% para 0,39%, e o subitem lanche não apresentou variação na comparação com o mês de maio (1,67%).

Transportes – O grupo foi impulsionado por passagens aéreas (-11,44%); ônibus interestadual (-2,69%) e transporte público (-2,4%).

Os maiores aumentos são do subitem conserto de automóvel (3,93%); e do seguro voluntário de veículo (2,85%). Também subiram o pneu (0,59%) e o óleo lubrificante (0,6%).

Artigos de residência e habitação – No grupo, artigos de residência, os subitens que tiveram queda foram conserto de bicicleta (-3,12%); televisor (-2,99%) e ventilador (-2,91%). Na contramão, as altas foram encontradas em móvel infantil (2,92%) e móvel para quarto (1,98%).

Na habitação, os subitens que mais contribuíram para a alta foram a água sanitária, com 2,91%; detergente (2,39%) e botijão de gás (2,21%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: saco para lixo (-5,60%), sabão em barra (-3,17%) e material hidráulico (-2,97%).

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