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Economia

Inflação volta a subir na Capital puxada pelo preço dos combustíveis

Renata Volpe Haddad | 06/09/2017 13:45
Aumento nos preços da gasolina e etanol contribuíram para inflação em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco)
Aumento nos preços da gasolina e etanol contribuíram para inflação em Campo Grande. (Foto: Marina Pacheco)

Depois de uma deflação de 0,24% em julho pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação em agosto subiu 0,21%, devido às altas nos preços dos combustíveis e na conta de luz. O índice na Capital nos últimos doze meses, é de 2,96%.

Depois de várias altas seguidas no preço dos combustíveis, Campo Grande registrou variação de 8,21% na gasolina e 4,16% no etanol. O litro do etanol ficou, em média, 5,71% mais caro. Já a gasolina apresentou variação de 7,19% em razão do aumento na alíquota do PIS/COFINS em vigor desde julho e da política de reajustes de preços dos combustíveis.

Outro segmento que não colaborou para uma deflação maior em agosto, foi o de habitação, já que a conta de energia elétrica ficou 1,97% mais cara, por causa da bandeira tarifária vermelha. Na Capital, a variação do IPCA no grupo habitação em agosto foi de 2,03%.

Alimentação - A safra recorde este ano no Brasil contribuiu para que o preço dos alimentos ficasse mais baratos em agosto.

Conforme o IBGE, a alimentação em casa na Capital ficou 1,77% mais barata. Os alimentos que contribuíram para a queda, foram: Os destaques foram: o feijão-carioca (-14,86%), o tomate (-13,85%), o açúcar cristal (-5,90%), o leite longa vida (-4,26%), as frutas (-2,57%) e carnes (-1,75%).

Em contrapartida, a alimentação fora de casa teve uma alta de 0,07% em Campo Grande.

Índice Nacional - Já o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), fechou o mês passado em queda de 0,16%. No acumulado do ano, a inflação chega a 1,62%.

O INPC refere-se às famílias com rendimento mensal de um a cinco salários mínimos. O resultado para a queda deve-se aos alimentos, que tiveram queda de 1,18% em agosto. 

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