MS eleva exportação e balança fecha janeiro com superavit de U$ 184 mi
A balança comercial de Mato Grosso do Sul fechou o mês de fevereiro com superavit de U$ 184 milhões, tendo exportado U$ 382 milhões em produtos. O resultado é positivo se comparado ao deficit do mesmo mês do ano passado, quando o Estado importou o equivalente a U$ 83,7 milhões a mais do que o volume exportado, que foi de U$ 254 milhões.
China, Vietnã, Itália, Tailândia e Japão se mantêm no topo da lista dos que mais importam de MS. Em janeiro e fevereiro, os nove países que lideram o ranking aumentaram o volume negociado com produtores do Estado. Apenas Hong Kong reduziu as importações, em 25%.
Somente a Tailândia, fez crescer em 622% as compras de Mato Grosso do Sul, de U$ 5,9, no mesmo período de 2015 para U$ 43,2 milhões, no acumulado deste ano. China importou 33% a mais; Vietnã, teve acréscimo de 52% e Japão comprou 125% a mais.
O montante referente ao total de produtos importados por Mato Grosso do Sul caiu 45% nos dois primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2015. O valor passou de U$ 736,3 milhões para U$ 403,2 milhões.
Com a Bolívia, o principal exportador, MS negociou 43% a menos. Da China, o Estado retraiu as compras em 50% e o terceiro da lista, o Paraguai exportou 30% a menos. Na sequência, Chile, Estados Unidos, Indonésia e França também reduziram as exportações para MS, entre 20% e 60%.
Produtos – As exportações totalizam U$ 700 milhões no último bimestre, montante 21% superior ao do mesmo período de 2015, que ficou em U$ 577 milhões. A pasta química de madeira continua como líder entre os produtos exportados pelo Estado, com acréscimo de 39,4%, no último bimestre.
A farinha e “pellets” da extração do óleo de soja são os produtos que mais cresceram em exportação. A alta é de 199 %. Em segundo lugar, entre os que ampliaram as negociações, está o milho em grão, exceto para semeadura, que aumentou em 138% a exportação.
Em contrapartida, continuam em queda as exportações de carnes produzidas em MS. Carnes desossadas de bovinos, congeladas tiveram redução de 20% nas vendas para outros países. Já as carnes frescas ou refrigeradas elevaram as vendas em 77%. A soja teve queda de 10% e outros açúcares de cana, fecharam o bimestre com retração de 28%.
Entre os produtos importados pelo Estado, os sete principais apresentaram queda. São eles, gás natural, com 43% a menos; catodos de cobre refinado, com baixa de 59%; carnes de bovino frescas, com 57% a menos; outros cloretos de potássio, com menos 28%; fios têxteis de poliéster, com retração de 12%; carnes de bovinos congeladas, com 46% a menos e tecidos de filamento de poliéster, que apresentaram queda de 49%.