Na Capital, 62,7% das famílias estavam endividadas em março, diz Fecomércio
Índice se manteve praticamente estável em março, em relaçção ao mês anterior
O índice de famílias campo-grandenses endividadas se manteve praticamente estável no mês de março, com ligeira alta, de 62,4% em fevereiro para 62,7%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
São caracterizadas como pessoas endividadas aqueles que têm contas como cartões de crédito, carnês de lojas, cheques pré-datados, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros.
O cartão de crédito é o principal vilão dos endividados, apontado por 69,1% dos entrevistados. Na sequência vem os carnês, com 19,3%, e financiamento de casa, com 14,7%.
Quando os entrevistados foram questionados se entre as pessoas que moram na mesma casa que eles havia alguém com dívida atrasada, 47,8% respondeu que sim. Já os não tinham endividados em casa foram 51,9% dos entrevistados.
Atrasos - Em contrapartida, o índice de pessoas que relataram ter contas em atraso caiu de 31,1% para 30%.
“Desde novembro o indicador de inadimplência vem cedendo, com a melhora progressiva da economia, mas ainda é um ritmo lento e há fatores que impactam nesses resultados, como a inflação que impacta no orçamento das famílias”, avalia Edison Araújo, presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul).
No entanto, 43,3% dos participantes do levantamento acreditam que não terão condições de pagar as contas atrasadas no próximo mês.