No 10º dia de greve, Ceasa abre com maioria dos boxes fechados
Estão zerados nas prateleiras e estoque, a goiaba vermelha, laranja lima, laranja pera, batata asterix (fritas usadas nos fast food), cebola nacional, coentro, quiabo (SP, MS e PR) e tomate rasteiro
A paralisação nacional dos caminhoneiros contra o aumento do preço do diesel chega ao 10º dia em Mato Grosso do Sul acompanhada de escassez de produtos em diversos setores, entre eles a Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande. Nesta manhã, quarta-feira (30), o movimento de consumidores é baixo e a maior parte dos boxes estão fechados por desabastecimento.
De acordo com a cotação diária de preços no mercado atacadista e produtor, não houve registro de novos aumentos, porém, as hortaliças continuam com os valores de venda triplicados. De acordo com Nivaldo Cantero Gonzalez, da Divisão de Mercado da Ceasa, mesmo com chegada de pequenos produtores, o abastecimento não é o suficiente.
Não há estoque de goiaba vermelha, laranja-lima, laranja-pera, batata asterix (fritas usadas nos fast food), cebola nacional, coentro, quiabo e tomate rasteiro.
Preços - A batata inglesa continua com o preço muito acima do normal. Antes vendido por R$ 60, o saco de 50 quilos do tubérculo agora custa entre R$ 250 e R$ 300, um aumento de mais de 300%. A batata doce é a principal substituta da inglesa e com o aumento na procura, a saca que saía por R$ 25 já custa entre R$ 45 e R$ 50.
A saca de 20 kg de cebola, vindas de São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, que custava R$ 55 na segunda-feira (21), 1º dia da paralisação nacional, hoje custa entre 65 e R$ 90, no entanto já esgotou. O tomate salada (MS/SP) que também está na lista dos produtos esgotados sofreu com a inflação, de R$ 55 a saca passou a valer R$ 120. Já o tomate rasteiro (MS/SP) passou de R$ 50 para R$ 75.