Preço das matrículas puxa inflação de 0,20% em fevereiro na Capital
Curso que mais teve aumento foi o ensino fundamental, cujos valores ficaram 10,15% mais caros.
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em Campo Grande, que mede a inflação considerando os gastos das famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, foi de 0,20% no mês de fevereiro. O que mais pesou nesse resultado foi o grupo Educação, que teve alta de 3,99% na cidade por conta das matrículas.
A pesquisa revela que o curso regular que mais teve aumento foi o ensino fundamental, cujos valores ficaram 10,15% mais caras na cidade. O gasto com a educação infantil subiu 9,88% e o ensino superior, 3,66%. Apenas a pós-graduação teve queda, na ordem de 0,07%.
O IPCA no grupo Educação só não foi maior porque os itens de papelaria tiveram queda de 2,89% e ajudaram a segurá-lo.
Também contribuiu na inflação o grupo Habitação, que aumentou 1,01% em fevereiro. Entre os gastos enquadrados neste item, o que mais pesou foi a taxa de condomínio, que subiu 2,24% no segundo mês de 2018.
O grupo transportes teve alta de 0,07% em Campo Grande graças à alta de 5,51% nas passagens aéreas para os voos que partem ou chegam na cidade. Também sofreu reajuste o transporte interestadual, que subiu 1,06%.
Dentro dessa mesma categoria ajudaram a conter a inflação alguns itens usados em carros, como o pneu, que ficou 2,46% mais em conta. Automóveis novos tiveram queda de 0,54%.
O grupo Alimentação foi o mocinho dos índices apurados pelo IBGE, já que eles apresentaram redução de 1,29% e ajudaram a equilibrar a balança. Na Capital, o item dessa categoria que mais se destacou foi a carne, que teve queda de 3,94%.
Abrangência - O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que leva em consideração apenas as famílias com renda de um a cinco salários mínimos, não teve variação em Campo Grande no mês de janeiro, ficando atrás somente de Goiânia, que teve deflação de 0,03%.
Conforme o IBGE, a Capital acumula INPC de 0,01% neste ano e de 0,33% nos últimos 12 meses.