Prefeitura projeta reajustar IPTU 2018 em 3%, a menor alta desde 2013
Com variação apenas para cobrir as perdas inflacionárias, o IPTU ( Imposto Predial e Territorial Urbano) de Campo Grande referente a 2018 deve ser ajustado em até 3%, segundo informou o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto. Confirmada, essa será a menor variação do tributo desde 2013, quando ficou congelado.
Como se trata somente de correção, o reajuste será feito via decreto, sem precisar de aprovação dos vereadores. Ele enfatiza que não se trata de aumento, mas de reposição da inflação.
No cálculo da alta do IPTU, a prefeitura utiliza o IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial), acumulado de outubro de 2016 a outubro de 2017. Esse índice acumula variação de 2,56% nos últimos 12 meses encerrados em setembro. A partir dessa alta modesta, o secretário estima que o acumulado até outubro não passe dos 3%.
A secretaria de Finanças ainda não calculou o valor a ser arrecadado, mas a receita com o IPTU é esperada para fazer frente às despesas do começo do ano.
Em 12 de janeiro, a prefeitura deve repassar R$ 21.503.304,23 a hospitais, que recorreram a empréstimos até o recebimento dos valores. A expectativa é de que o dinheiro do imposto entre até 10 de janeiro nos cofres municipais.
Também no primeiro mês de 2018 deve ser quitado saldo remanescente de R$ 15 milhões dos demitidos da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária).
Menor desde 2013 – Com o IPTU sendo apenas corrigido por inflação, a diferença de até 3% será a menor desde o congelamento do tributo, definido pela Câmara de Vereadores em dezembro de 2012 para vigorar em 2013.
Nos anos seguintes, as altas, também seguindo as inflações correspondentes, foram de 5,93% em 2014, 12,58% em 2015, 9,57% em 2016, 8,78% em 2017.