Principais problemas para sacar FGTS podem ser resolvidos na agência
São três, os principais problemas apontados na hora do saque do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Todos eles, podem ser resolvidos na própria agência, se o trabalhador estiver com documentos em mãos.
De acordo com o superintendente da Caixa Econômica, Evandro Narciso de Lima, um dos principais problemas, é a data do desligamento da empresa. “A conta fica inativa quando o funcionário pede demissão ou quando é demitido por justa causa. Quando a demissão é sem justa causa, o trabalhador saca o FGTS”, explica.
O segundo caso, é o nome da pessoa com divergência. Evandro alega que está sendo comum a trabalhadora que usava nome de solteira, ter saído do emprego, depois casou e não atualizou o nome dela na Caixa. Quando vai consultar o saldo, aparece que não tem FGTS. “A trabalhadora tem que ir na agência com os documentos atualizados com foto, para que o funcionário da Caixa atualize a situação, e ela possa sacar o benefício”.
Por último, o número do PIS (Programa de Integração Social), é que tem dado o que falar. “O trabalhador tinha um número antigo do PIS, trocava de emprego, esquecia o número, fazia outro. Quando vai consultar o saldo, não aparece nada, mas isso é porque o FGTS estava vinculado ao número antigo do PIS. Neste caso, é preciso ter a carteira de trabalho em mãos, para que seja feita a habilitação do PIS antigo”, afirma o superintendente.
Números – A média de benefícios por trabalhador é de R$ 1.050,00 em Mato Grosso do Sul. 95% do FGTS sacados até agora, estão abaixo de R$ 3 mil.
O maior volume de beneficiados, foi na segunda fase do saques, que aconteceu em abril. Têm direito ao benefício este mês, 136.300 trabalhadores, que nasceram em junho, julho e agosto, em um montante de R$ 142,6 milhões.
No Estado, já foi sacado 97% do total do previsto. Até o momento, 183.900 trabalhadores tiveram acesso ao FGTS, total de R$ 227,6 milhões. No Brasil são 7,6 milhões de pessoas que têm direito ao benefício, de R$ 10,8 bilhões.
Conforme o diretor de habitação da Caixa, Paulo Antunes, “isso demostra que a estratégia adotada pela Caixa tem sido um sucesso”.