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Economia

Reinaldo acredita que fábrica ficará pronta no prazo, mas admite intervir

Priscilla Peres e Caroline Maldonado | 01/12/2014 13:50
Reinaldo diz que se dificuldade na empresa continuar até ele assumir, irá interceder na obra. (Foto: Marcelo Calazans)
Reinaldo diz que se dificuldade na empresa continuar até ele assumir, irá interceder na obra. (Foto: Marcelo Calazans)
Término das obras foi adiado por duas vezes e está previsto para início de 2015. (Foto: Perfil News)
Término das obras foi adiado por duas vezes e está previsto para início de 2015. (Foto: Perfil News)

O governador eleito de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) acredita que a Petrobras e o Consórcio UFN 3 vão conseguir solucionar os problemas pelos quais passam e concluir as obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados em Três Lagoas - distante 338 km de Campo Grande. O prazo para a inauguração foi adiado por duas vezes e está previsto para o primeiro semestre de 2015.

"A Petrobras é uma grande empresa que passa realmente por momentos turbulentos, mas estamos na fase final do empreendimento que é um dos maiores do país. Não tenho dúvidas de que eles vão equacionar essa questão de caixa, cumprir com os pagamentos que que foi o que gerou essa grande instabilidade e concluir a obra", afirma Azambuja ao ressaltar que o empreendimento é de grande importância para o Estado e o país.

Azambuja explica que tem acompanhado de longe o andamento da empresa, já que até o fim desse ano "é papel do atual governador (André Puccinelli). Se continuar os problemas, quando assumir o governo vamos entrar em contato com a Petrobras", diz Reinaldo.

Para ele o "governo pode reivindicar junto a diretoria da Petrobras para que faça o cumprimento dessas metas, apesar de ser uma empresa privada e nós sabemos que é problema de caixa", destacou.
O governador André Puccinelli (PMDB) disse que sobre a "fábrica de fertilizantes é a Petrobras que fala" e que até o momento só sabe que a obra que era para inaugurar em abril e depois setembro desse ano, ficou para o primeiro semestre de 2015.

Impasse - Mais de 1.600 operários que trabalham na construção da obra foram demitidos recentemente, muitos deles alegam não ter recebido o acerto. O consórcio UFN 3, disse que tem concluído etapas da indústria e que as demissões fazem parte do cronograma.

Previsto para inaugurar em setembro deste ano, a abertura da fábrica de fertilizantes foi adiada para o primeiro semestre de 2015, após vários problemas na execução da obra.

Neste ano, empresários acusaram o Consórcio UFN3 de não efetuar o pagamento de seus fornecedores, formando uma dívida de R$ 8 milhões. Após uma série de reuniões, a Petrobras fez um cronograma de pagamento que previa a quitação da dívida até 31 de agosto.

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