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Economia

Reinaldo se reúne com a ALL e define data para estudo de viabilidade

Priscilla Peres e Liana Feitosa | 22/06/2015 14:53
Deputados e senadores participaram da reunião hoje. (Foto: Marcos Ermínio)
Deputados e senadores participaram da reunião hoje. (Foto: Marcos Ermínio)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), acompanhado de deputados estaduais, federais e senadores, se reuniu hoje pela segunda vez, com o presidente da Rumo ALL, Julio Fontana. No fim, eles estabeleceram o dia 24 de agosto, como limite para a apresentação de um projeto que ateste a viabilidade econômica da ferrovia.

O projeto é a principal ação que será desenvolvida pela comissão formada após a primeira reunião, entre o governo estadual e a empresa, responsável pela administração das ferrovias de MS. "Neste dia, o governo e a Rumo vão apresentar os investimentos que serão necessários. Os passos que nós todos teremos que dar para fazer com que MS tenha uma ferrovia competitiva e viável", disse Reinaldo.

Enquanto o governador falou otimista sobre os planos para a continuidade da ferrovia, o presidente da Rumo ALL fez questão de dizer que não pode responder sobre decisões tomadas antes de sua gestão e mandou que os jornalistas questionassem "o presidente anterior".

Mais que isso, Fontana disse que não foram 120 trabalhadores demitidos, apenas "que houve um ajuste devido ao excesso de trabalhadores". Porém, o Campo Grande News esteve na sede da ALL na Capital, e viu que dos mais de 100, atualmente cerca de 15 pessoas ainda trabalham no local.

Pelo menos dessa vez, o presidente da ALL enfatizou que não há interesse em desativar a ferrovia. Disse ainda que o transporte de minério e celulose continuam, só não citou que para isso, contou com apoio e investimentos da iniciativa privada. Sobre o transporte de combustíveis, ele voltou a dizer que esse, realmente foi encerrado, pois a continuidade poderia prejudicar a população e o meio ambiente.

Reinaldo Azambuja e Julio Fontana. (Foto: Marcos Ermínio)
Reinaldo Azambuja e Julio Fontana. (Foto: Marcos Ermínio)

Viabilidade - O Campo Grande News já mostrou que existe o interesse de vários setores produtivos em transportar pela ferrovia, visto que os caminhões são um modal mais caro e que gera mais perdas. Com esse pacto, tanto o governo quanto a Rumo, querem a garantia de que investir na ferrovia é viável.

Fontana disse que o Estado é viável, mas existe o problema geográfico. "Há concentração de carga no sul do Estado, carga que é mais fácil e mais barata ir de caminhão pro estado do Paraná e, de lá, pra exportar pelo porto de Paranaguá. Mas se houver se houver viabilidade de vir pra Campo Grande e usar a ferrovia, obviamente que será feito".

O contrato da Rumo ALL com a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) para a concessão da ferrovia em MS é de 30 anos, sendo que começou em 1996 e termina só em 2026.

Luz no fim do túnel - O governador junto com a bancada, propôs uma espécia de parceria para que a Rumo ALL continue investindo em MS. "Se o estudo mostrar que é viável, o Estado se compromete. A Rumo vai buscar os parceiros privados e nós vamos buscar a demanda de carga.

A grande maioria dos deputados estaduais participou da reunião, entre os federais estiveram presentes Luiz Henrique Mandetta (DEM), Tereza Cristina (PSB), Dagoberto Nogueira (PDT), Carlos Marum (PMDB), Geraldo Resende (PMDB). Os senadores Waldemir Moka (PMDB) e Simone Tebet (PMDB).

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