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Economia

Sindicato e governador se reúnem para evitar fim da ferrovia em MS

Priscilla Peres e Lidiane Kober | 22/05/2015 16:51
No núcleo industrial de Campo Grande, é possível ver os trilhos por onde passam o trem. (Foto: Fernando Antunes)
No núcleo industrial de Campo Grande, é possível ver os trilhos por onde passam o trem. (Foto: Fernando Antunes)

O sindicato dos ferroviários e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se reúnem hoje para debater sobre o futuro da ferrovia em Mato Grosso do Sul. Ambos afirmam estar tomando atitudes para impedir que o transporte seja paralisado por completo e que a empresa Rumo ALL seja responsabilizada.

Para o sindicato, a desativação da ferrovia em MS deixou de ser uma possibilidade para fato. "Todos os processos de manutenção da via estão sendo desativados", afirma Willian Monteiro, representante do Sindicato dos Trabalhadores Ferroviários. A reunião de hoje acontece para unir forças e oficializar ações para cobrar providências da Rumo ALL.

Nesta semana, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) informou que notificou a Rumo ALL para esclarecer a informação de que o tráfego de trens pode ser suspenso. Ainda determinou que a empresa apresente os esclarecimentos sobre a eventual suspensão do tráfego no prazo de dez dias.

O governador disse hoje que já entrou em contato com o presidente da empresa e marcou uma reunião para os próximos dias. "Espero que com essa mobilização política a gente consiga atender a retomada dessa rede, que é de importância vital para o desenvolvimento do Estado", afirmou durante agenda pública.

Justiça - O coordenador geral do sindicato,Roberval Duarte, conta que a situação foi denunciada ao MPF (Ministério Público Federal). Eles querem que a empresa Rumo ALL, que tem a concessão federal para operar a ferrovia, seja responsabilizada judicialmente e retome as atividades. Neste ano, 100 funcionários já foram demitidos.

Apesar da situação, Roberval diz estar confiante na retomada da ferrovia. "Algo precisa ser feito, não se pode fechar os olhos para morte da ferrovia que veio trazer integração e desenvolvimento para MS". Ainda afirma não é possível dizer quer os trilhos não são viáveis, pois há anos faltam investimentos. "A gente acredita que é possível resgatar".

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