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Economia

Resultado de avaliação guiará decisão de privatizar MSGÁS, diz governador

Ricardo Campos Jr. | 27/07/2017 11:38
Presidente da FIems, Sérgio Longen, e o governador do estado, Reinaldo Azambuja (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da FIems, Sérgio Longen, e o governador do estado, Reinaldo Azambuja (Foto: Marcos Ermínio)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou nesta quinta-feira (27) que a decisão em privatizar a MSGÁS (Companhia de Gás do Estado) depende do resultado da análise econômico-financeira que será conduzida pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Editais para a contratação das empresas que cuidarão do procedimento, que inclui até a elaboração de um modelo de concessão dos ativos, foram publicados ontem.

O estudo vai apontar “quanto vale a empresa e a sua expectativa de mercado. Se vai ser uma empresa mais forte e sólida como é hoje, com 51% do capital do governo e 49% da iniciativa privada e Petrobras, ou se ela pode ser mais sólida passando por um processo de concessão, mas não está tomada a decisão”, garantiu o chefe do Executivo.

Jaime Verruck, secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, afirma que o relatório da análise será avaliado por todos os agentes envolvidos na MS Gás antes de optar pela venda dos ativos.

“Nós temos que entender que a MSGÁS não é só do Governo do Estado. Existem mais dois sócios, que é a Mitsui e a Petrobras. Quando o estudo estiver pronto será colocado se vale a pena ou não vender. Esse estudo vai permitir ao conselho da MSGÁS tomar a decisão”, afirma.

Andamento - Conforme os editais disponíveis no site do BNDES, as empresas contratadas serão responsáveis por fazer uma avaliação econômico-financeira da MSGÁS e prestar consultoria em todo o processo que culminará na venda da companhia.

Os serviços a serem licitados foram divididos em duas partes, sendo a primeira relativa à avaliação econômico-financeira. A segunda é um estudo completo que engloba alternativas para evolução no modelo regulatório do setor, modelo do processo de desestatização, além de assessorias e outros serviços profissionais especializados.

Os valores globais estimados para as licitações são de até R$ 2,07 milhões para o Serviço A e até R$ 13,22 milhões para o Serviço B.

Durante o processo, deverão ser levantados e listados os potenciais investidores nacionais e estrangeiros e estipulados os preços mínimos pelas ações.

As prestadoras de serviço também deverão apresentar proposta de modelagem de desestatização contento os possíveis pontos críticos do processo, ajustes necessários e recomendações.

No decorrer dessa fase devem ser realizadas audiências públicas para debater a venda da MS Gás e participação de representantes das contratadas nos chamados “road shows”, onde eles percorrem o país apresentando a companhia a potenciais investidores.

Atualmente o governo do Estado é sócio majoritário da MSGÁS, com 51% dos ativos. O restante se divide em Gaspetro e Mitsui Gás e Energia, empresa japonesa do setor e que tem expandido seus negócios no Brasil.

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