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Educação e Tecnologia

Colégio Militar de MS tem 25º melhor Ensino Médio do País, veja ranking

Colégio Militar teve nota 6,7 no Ideb, enquanto escola em Dois Irmãos do Buriti só conseguiu 2,3

Por Jhefferson Gamarra | 15/08/2024 13:15
Alunos do Colégio Militar de Campo Grande (Foto: Divulgação/CMCG)
Alunos do Colégio Militar de Campo Grande (Foto: Divulgação/CMCG)

O resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) 2023 para o ensino médio em Mato Grosso do Sul revelou uma significativa discrepância de desempenho entre as melhores e piores escolas do estado. Divulgado nesta quarta-feira (14) pelo governo federal, o índice mede a qualidade do aprendizado nas escolas brasileiras, combinando as notas obtidas pelos estudantes nas provas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) com as taxas de aprovação escolar.

O Ideb leva em consideração exclusivamente escolas públicas federais, estaduais e municipais, já que as instituições particulares participam apenas de forma amostral no sistema.

No topo da lista estadual, o Colégio Militar de Campo Grande, mantido pelo Governo Federal, se destacou com uma nota média de 6,7, resultado de um desempenho médio de 370,80 em Matemática e 345,24 em Língua Portuguesa. Este resultado colocou a escola como a 25ª melhor do Brasil.

Além do Colégio Militar, outras escolas também apresentaram boas pontuações, evidenciando focos de excelência no estado. A Escola Estadual Senador Filinto Müller, em Ivinhema, obteve um Ideb de 5,8, com notas de 320,41 em Matemática e 306,50 em Língua Portuguesa. O desempenho posiciona a escola como a segunda melhor no estado.

Em Campo Grande, outras instituições estaduais também tiveram destaque. A Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal alcançou uma nota média de 5,5 no Ideb, com 295,85 em Matemática e 315,11 em Língua Portuguesa. A Escola Estadual Professor Severino de Queiroz também atingiu um Ideb de 5,5, com desempenho médio de 309,44 em Matemática e 304,68 em Língua Portuguesa. Fechando o ranking das 5 melhores, a Escola Estadual Coração de Maria registrou um Ideb de 5,5, com 302,43 em Matemática e 308,35 em Língua Portuguesa.

Escola Estadual Indígena Cacique Ndeti Reginaldo, localizada em Dois Irmãos do Buriti, que teve pior nota no Ensino Médio (Foto: Reprodução)
Escola Estadual Indígena Cacique Ndeti Reginaldo, localizada em Dois Irmãos do Buriti, que teve pior nota no Ensino Médio (Foto: Reprodução)

Entre as instituições com os piores desempenhos está a Escola Estadual Indígena Cacique Ndeti Reginaldo, localizada em Dois Irmãos do Buriti, que obteve a nota mais baixa do estado, com um Ideb de apenas 2,3. Os alunos dessa escola tiveram um desempenho médio de 232,54 em Matemática e 242,36 em Língua Portuguesa, refletindo dificuldades no aprendizado.

Outras escolas que enfrentam desafios significativos incluem a Escola Estadual Miguel Sutil, em Camapuã, com um Ideb de 2,6, e a Escola Estadual Cívico-Militar Maria Correa Dias, em Anastácio, que registrou uma nota de 3,1. A Escola Estadual Professor Cleto de Moraes Costa, localizada em Tacuru, obteve uma nota média de 3,4, com 264,12 em Matemática e 282,94 em Língua Portuguesa. Em Dourados, a Escola Estadual Vereador Moacir Djalma Barros alcançou um Ideb de apenas 3,3, com notas de 262,35 em Matemática e 269,54 em Língua Portuguesa.

O Ideb é calculado a cada dois anos para os alunos dos anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do ensino fundamental, assim como para o 3º ano do ensino médio. Criado em 2007 pelo Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica tem como objetivo avaliar a qualidade do aprendizado no Brasil e definir metas para o aprimoramento do sistema educacional. O indicador é elaborado para cada escola, município e estado, além de apresentar médias nacionais.

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