HU participa de estudo para desenvolvimento da vacina contra vírus sincicial
Projeto é uma parceria com a farmacêutica francesa Sanofi
O Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) firmou parceria com a farmacêutica francesa Sanofi e vai sediar um estudo clínico para o desenvolvimento de uma vacina contra o VSR (vírus sincicial respiratório). Dados atualizados mostram que, nesta quinta-feira (31), dos vírus de síndrome respiratória identificados no Mato Grosso do Sul, mais de 22% é o sincicial.
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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) em parceria com a farmacêutica Sanofi, irá sediar um estudo clínico para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). A iniciativa é parte do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde, que visa fortalecer a saúde por meio da união entre o setor público e privado. O estudo é considerado um avanço significativo na proteção da saúde infantil e no combate às complicações respiratórias graves causadas pelo VSR, especialmente em lactentes e crianças pequenas.
A unidade hospitalar da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) faz parte do Programa de Pesquisa para o Sistema Único de Saúde, que incentiva essa parceria entre o setor público e privado para fortalecer a saúde.
Em Mato Grosso do Sul, segundo o último Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado hoje, de todos os agentes etiológicos identificados em casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), mais de 22% das notificações são do vírus sincicial. Porcentagem é superior, até, que as infecções por covid e influenzas.
Só neste ano, o Estado já registrou 7.248 casos de síndromes respiratórias, com 631 vítimas fatais - sendo que 293 delas foram em Campo Grande.
Conduzido pelo pesquisador e infectologista Julio Croda, essa vacina é um avanço significativo na proteção da saúde infantil e no fortalecimento da capacidade de resposta do SUS frente a desafios epidemiológicos.
De acordo com a chefe de gestão da pesquisa em saúde, Paula Serafin, o estudo indica um importante passo em prol da saúde infantil. “Ao promover o desenvolvimento de uma vacina essencial para lactentes e crianças pequenas, grupo especialmente vulnerável às complicações respiratórias graves causadas pelo VSR, o projeto não só amplia a proteção infantil, como também reduz potenciais hospitalizações e sobrecarga no SUS”, destaca.
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