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Educação e Tecnologia

Professores marcam nova reunião e aulas retornam amanhã

Os professores exigem que seja concedido 10.39% de aumento conforme acordado em março deste ano

Viviane Oliveira e Izabela Cavalcanti | 12/12/2022 10:37
Professor Gilvano, novo presidente da ACP, diz que a reunião desta manhã foi positiva (Foto: Marcos Maluf) 
Professor Gilvano, novo presidente da ACP, diz que a reunião desta manhã foi positiva (Foto: Marcos Maluf)

Em encontro entre professores, vereadores e a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) na manhã desta segunda-feira (12), no Paço Municipal, ficou acordado nova reunião agendada para a próxima quarta-feira (14), às 8h. “A reabertura do diálogo já é positiva”, disse o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), professor Gilvano Kunzler Bronzoni. As aulas retornam nesta terça-feira (13).

Os professores exigem que seja concedido 10.39% de aumento conforme acordado em março deste ano e referendado por lei. O percentual faz parte de um calendário de aumento escalonado que termina somente em 2024. A proposta da prefeitura havia sido de 4.78% e auxílio alimentação de R$ 400, mas foi rejeitada pela classe.

Professores reunidos nesta manhã na ACP (Foto: Marcos Maluf) 
Professores reunidos nesta manhã na ACP (Foto: Marcos Maluf)

“A princípio a prefeita coloca na mesa que hoje é possível aquela proposta [10.39%] que já foi reprovada duas vezes. O resultado do encontro foi propositivo. Avançamos para outra reunião na quarta-feira para tentar buscar uma solução de implantação dos 10.39%. A categoria não aceita menos que isso. Senão retrocede”, disse.

Segundo o presidente da Comissão de Educação do Legislativo, vereador Professor Juari Lopes Pinto (PSDB), por enquanto nada foi decidido e a prefeita vai discutir com a sua equipe se consegue dar o aumento aos professores sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Para o vereador Ronilço Guerreiro (Podemos), a reunião foi bem produtiva. “Foi bem bacana, gostei muito”, destacou.

Mesmo após a decisão judicial que suspendia a greve dos professores imediatamente, sob multa de R$ 50 mil por dia caso a ACP não retomasse as atividades em sala, o sindicato decidiu manter a paralisação até esta segunda-feira (12).

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