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Terceiro mais comum, golpe do Whats pode ser evitado com dica de segurança

Só esta semana foram registrados ao menos seis casos em que pessoas perderam o acesso à conta do aplicativo e de usuários recebendo pedidos de empréstimos e transferências

Mirian Machado | 02/05/2019 10:48
Delegado orienta usuários a proteger o celular e aplicativos (Foto: Mirian Machado)
Delegado orienta usuários a proteger o celular e aplicativos (Foto: Mirian Machado)

O golpe da clonagem do WhatsApp é o terceiro na lista dos “mais famosos” em Mato Grosso do Sul, segundo a Polícia Civil. Só nesta semana, ao menos seis casos foram registrados em Campo Grande. Todos os casos são parecidos, mas há como se proteger com alguns passos no próprio aparelho.

Em alguns casos, quadrilhas chegam a contar com ajuda de funcionários de operadoras para clonar e desabilitar o chip das vítimas. Com isso, os autores conseguem acesso à lista de contatos da pessoa e passam a pedir dinheiro para amigos e parentes dela. 

Com o chip desabilitado, a vítima não recebe ligações e fica incomunicável. Por isso, a orientação da polícia é para mesmo que seja parente, antes de depositar qualquer valor, o ideal é fazer contato pessoal com quem está pedindo a quantia emprestada. “Recebeu a mensagem? Liga, tenta confirmar de algum jeito”, afirma o delegado Reginaldo Salomão, titular da Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos). 

Na maioria das vezes, as vítimas se tornam alvos dos hakers por expor dados pessoais. Por isso, outra orientação é nunca se deve repassar informações como CPF e nome completo por telefone.

Segundo delegado, há algumas precauções que as pessoas podem ter nesses casos. A primeira delas é proteger o celular e o aplicativo.

Os passos são simples e a pessoa precisa apenas do número do PIN (senha que protege o chip). No próprio aplicativo Whatsapp vá em configurações; em seguida em Conta/privacidade/segurança; logo depois em Verificação em duas etapas; clique em ativar e digite o número do PIN. Veja no vídeo abaixo: 

“Isso ajudara a identificar se alguém tentar clonar o WhatsApp ou mesmo tentar clonar o número do celular. A pessoa que ativar essa segurança no aparelho receberá uma mensagem via SMS se alguém tentar utilizar os dados em outro celular”, explica Salomão. 

Outra orientação é não reencaminhar as “fake news”, mensagens do banco e links não confiáveis. “Isso ajuda a abrir as janelas para os autores utilizarem seus dados. O correto mesmo seria ter uma senha para cada aplicativo”, afirma o delegado.

Ocorrências - O caso de clonagem de WhatsApp registrado nesta semana é o do diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esportes), Rodrigo Terra. O irmão dele chegou a depositar R$ 3 mil para o estelionatário.

O irmão recebeu mensagem do número de Terra dizendo que o diretor havia comprado um veículo e que estava fazendo o pagamento para uma pessoa, mas que o seu limite de transferência diário havia esgotado. A vítima do golpe fez então uma transferência para conta do Banco Itaú, em nome de Emily Luzia de Jesus Lopes.

À polícia, Terra disse que não faz ideia de quem possa ter clonado o seu aplicativo e nem se algumas das pessoas contatadas já teriam depositado os valores pedidos pelos criminosos por mensagem.

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