Maioria acha que tem segurança digital para não ser vítima de crimes virtuais
No Estado, crimes no meio digital tiveram aumento de quase o dobro; especialista aponta práticas de segurança
Maioria dos leitores do Campo Grande News, 66%, consideram que estão cercados de segurança na internet, como forma de evitar serem vítima de crimes virtuais, segundo resultado de enquete. Os demais 34% admitem que não têm essa certeza.
Conforme noticiado ontem, crimes virtuais dobraram em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2020 e o ano passado.
Segundo o investigador e especialista em Segurança da Informação na Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Michel Weiler Neves, golpes abrangem novas tecnologias, como o PIX, mas as modalidades mais comuns são as que envolvem pessoas em busca de parceiros.
O número de registros praticamente dobrou neste período, indo de 1.781 para 3.529 ocorrências. Na parcial deste ano, de janeiro até 15 de abril, já foram registrados 1.126 casos de crimes virtuais, conforme dados da Polícia Civil.
O leitor Silas Antonio Oliveira Aguiar comenta que adota práticas de segurança no meio digital e menciona que não acessa links de promoção em redes sociais e no WhatsApp, por exemplo.
Cuidados - Em entrevista ao portal de notícias do governo de Mato Grosso do Sul, o investigador destaca algumas posturas que devem ser adotadas quanto ao uso da internet, como utilização de senhas diferentes para contas bancárias, e-mails, redes sociais, trabalho e sites diversos; evitar programas piratas e utilizar antivírus, pelo menos os gratuitos, mesmo em dispositivos mobile ou tablets.
Além disso, evitar ao máximo a utilização de redes de internet públicas, como de aeroportos, shoppings, hotéis, cafés e outros estabelecimentos, e desconfiar quando alguém lhe pede qualquer código de segurança ou autenticação, principalmente se o contato for via telefone.
Sobre o PIX, um critério de segurança é a configuração de limites de transferências e pagamentos junto ao banco.